quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sarau da Inglaterra


Meninos e meninas, o sarau foi delícia, embora eu seja suspeita.
Deixo-vos o texto de abertura, que foi parcialmente desmentido pela participaçaõ da platéia, mas logo vos conto e mostro as fotos.
Beijos

Sarau da Inglaterra- 31 de agosto de 2010

De Shakespeare à Harry Potter, o mundo se regozija da influência inglesa.
A língua mais falada mundialmente, a eleita de maneira prática, língua universal, é para nós brasileiros algo diferente, e até certo ponto de difícil apreensão, devido á sua origem não latina, o que nos obriga à esforço extra para aprende-la.
Mas mesmo sem sabermos, fomos criados em berço inglês, expostos desde a infância à estórias dos cavaleiros da távola redonda, do rei Arthur, do mago Merlin, da feiticeira Morgana, Shakespeare, Byron, Dickens, Robinson Crusoé e sua ilha, Alice no País das Maravilhas, Mogli, o menino lobo, Frankenstein e as estórias de vampiros, Sherlock Holmes, Agatha Christie, 007, os Hobbits, e ainda Harry Potter.
Embalados pela música revolucionária dos Beatles, Rolling Stones, encantados pela eternidade de Fredie Mercury, vocalista do Queen, viajando em Rick Wakeman, Pink Floyd, The Who, Gênesis, e balançando ao som de sir Elton John , Rod Stuart, Boy George, Spice Girls, até cair pelas tabelas com Amy Winehouse.
Vos convido para um chá das 5 com pudim e torta de maçã, mas lamento o atraso, já passa das 8, nada britânico, para quem tem um relógio como monumento, Big Ben, pontualidade é traço de personalidade.
Então uns peixinhos fritos com batatas assadas e um uisquinho ou cerveja quente para acompanhar? E o que dizer da lendária torta de rim?
Thank you very much.
Das iguarias ofertadas salvo o cha´e as batatas.
Dizem que o sanduíche foi pelos ingleses inventado, por um jogador de poker inveterado , que queria se alimentar, e ao mesmo tempo ter uma mão livre para continuar jogando.
Enfim uma boa idéia!
E dá-lhe chuva, fog e futebol , o esporte bretão que se tornou nossa paixão nacional.
Ingleses estão sempre à lançar moda!
Foram eles à fazer a revolução industrial, que nos transformou em autômatos produtores em massa, como bem ilustrou , Charles Chaplin, no filme “Tempos Modernos”.
Foram também os inventores da minisaia. E olha, Mary Quant, a inventora já tinha quase trinta anos quando resolveu lançar a moda, que pegou e ficou.
E os punks, de cabelos coloridos, roupas rasgadas num contra tudo e contra todos, que hoje ousamos imitar quando customizamos, digo, personalizamos uma roupa ou colorimos os cabelos.
So british!
Tudo isso convivendo sob um regime de monarquia parlamentarista.
God save the Queen, que eles adoram e veneram, pois é parte de sua cultura.
Acompanham as notícias da família real como se acompanha a novela preferida.
E dá-lhe fairy tale. Estórias encantadas sobre a nobreza em elegantes tailleurs, carruagens, coroas e jóias, príncipes e princesas de sangue azul e alguns, nem tão nobres, agregados.
Nada segura a índole inovadora dos ingleses.
Vanguarda e tradição. É nesta feliz ambigüidade que vive The United Kingdom.


Eliane Ratier para o sarau da Paraler

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