sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Notícias Poéticas- Novembro de 2013

Notícias Poéticas- Novembro de 2013


Temi tanto por novembro que o sorriso desapareceu do rosto.
Com a máscara sisuda enfrentei o monstro, que ao me ver assim preparada, arriou a espada e resolveu compor comigo um novembro mais amigo.
Sim, foi caminhão carregado na banguela.
Mas surpreendentemente foram datas cumpridas antes de expiradas, foi um passeio surpresa no campo, foi um friozinho fora de hora e o presente de céus nublados produzindo sombra nesta terra que nos derrete ao sol.
E ainda houve tempo para planos, realizações de última hora, mudanças bruscas de rumo, nem sempre prazerosas, mas sobrevivíveis.
Ao terminar o mês, o ano será um pacote quase fechado.
O possível foi feito.
Missão Cumprida é o que lhes desejo.

Eu Barco

Nas mãos do tempo-destino me entrego
Meu fim é certo
barco de papel
ao sabor da correnteza

Frágil,
vejo vento em brisa
naufrágios em marulhos
Pressinto encalhes
 monstros marinhos
e marés tardias

O sol, guia
castiga
As nuvens, alentos
ameaçam
A lua, linda
faz-se no escuro
Eu faço planos
que não cumpro

Quando cumpro
cansaço
Arrisco o casco
por uma longínqua e inatingível miragem

Vou,
navegando vou
na solidão das sereias
Da minha felicidade, nem tenho ciência
Só sei que brilha
quando em vez
na dobra da vela
na quina da proa
num canto do convés
Aparição aleatória
que me atesta viva
e se confunde com as gotas
da onda que espoca  em refresco
com as estrelas mínimas
que brilham em segredo.


Eliane Ratier, novembro de 2013 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Presentinhos da Áurea

Os amigos mimam a gente.



DICAS DE ESCRITA COM UMA DOSE DE BOM HUMOR 

1-Evite repetir a mesma palavra, porque essa palavra vai se tornar uma palavra repetitiva e, assim, a repetição da palavra fará com que a palavra repetida diminua o valor do texto em que a palavra se encontre repetida!

2. Fuja ao máx. da utiliz. de abrev., pq elas tb empobrecem qquer. txt ou mensag. que vc. escrev.

3. Remember: Estrangeirismos never! Eles estão out! Já a palavra da língua portuguesa é very nice! Ok?

4. Você nunca deve estar usando o gerúndio! Porque, assim, vai estar deixando o texto desagradável para quem vai estar lendo o que você vai estar escrevendo. Por isso, deve estar prestando atenção, pois, caso contrário, quem vai estar recebendo a mensagem vai estar comentando que esse seu jeito de estar redigindo vai estar irritando todas as pessoas que vão estar lendo!

5. Não apele pra gíria, mano, ainda que pareça tipo assim, legal, da hora, sacou? Então joia. Valeu!

6. Abstraia-se, peremptoriamente, de grafar terminologias vernaculares classicizantes, pinçadas em alfarrábios de priscas eras e eivadas de preciosismos anacrônicos e esdrúxulos, inconciliáveis com o escopo colimado por qualquer escriba ou amanuense. 

7. Jamais abuse de citações. Como alguém já disse: “Quem anda pela cabeça dos outros é piolho”. E “Todo aquele que cita os outros não tem ideias próprias”!

8. Lembre-se: o uso de parêntese (ainda que pareça ser necessário) prejudica a compreensão do texto (acaba truncando seu sentido) e (quase sempre) alonga desnecessariamente a frase.

9. Frases lacônicas, com apenas uma palavra? NUNCA!

10. Não use redundâncias, ou pleonasmos ou tautologias na redação. Isso significa que sua redação não precisa dizer a mesmíssima coisa de formas diferentes, ou seja, não deve repetir o mesmo argumento mais de uma vez. Isso que quer dizer, em outras palavras, que não se deve repetir a ideia que já foi transmitida anteriormente por palavras iguais, semelhantes ou equivalentes.

11. A hortografia meresse muinta atensão! Preciza ser corrijida ezatamente para não firir a lingúa portuguêza!

12. Não abuse das exclamações! Nunca!!! Jamais!!! Seu texto ficará intragável!!! Não se esqueça!!!

13. Evitar-se-á sempre a mesóclise. Daqui para frente, pôr-se-á cada dia mais na memória: “Mesóclise: evitá-la-ei”! Exclui-la-ei! Abominá-la-ei!”

14. Muita atenção para evitar a repetição de terminação que dê a sensação de poetização! Rima na prosa não se entrosa: é coisa desastrosa, além de horrorosa!

15. Fuja de todas e quaisquer generalizações. Na totalidade dos casos, todas as pessoas que generalizam, sem absolutamente qualquer exceção, criam situações de confusão total e geral.

16.  Como já repeti um milhão de vezes: evite o exagero. Ele prejudica a compreensão de todo o mundo!

17. Por fim, Lembre-se sempre: nunca deixe frases incompletas. Elas sempre dão margem a

 

 

domingo, 24 de novembro de 2013

Livros- Quem sabe , a Primavera... Vasco Pereira de Oliveira

Vasco venta muito entre cinzas e mares que não sei de onde vem, já que mora aqui , na vizinha Sertãozinho, que como  o nome bem diz, é sertão nunca virado em mar.
Mas ali, nas páginas da desejada Primavera somos todos guiados por um caminho comum onde há certa tristeza ao constatar que a vida passa e o fim de todas as coisas é certo.
Vasco lapida esta certeza e e esta tristeza e nos mostra jóias que faíscam poesia entre as pedras brutas.
São reflexões, surpresas de um sempre menino.
Boa e prazerosa companhia.

 Seres Estranhos

Os poetas são seres estranhos
tecem loas para a lua,
reacendem a infância,
amam a chuva e os beija-flores.

Depois dizem que a vida é merda,
mas de uma forma tão poética
que até nos emocionam

em Quem sabe, a Primavera, de Vasco Pereira da Oliveira.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Posse- Diplomação

A estola bordada com o símbolo da academia e o número da cadeira foi entregue pela madrinha Nely Cyrino de Mello.

A medalha com o símbolo da academia foi entregue por Marina Cano, filha de Djalma Cano o antigo ocupante da cadeira.

O diploma, belamente confeccionado em bico de pena, foi entregue pela presidente Fúlvia Freitas.
Maria Lúcia ofertou o seu dom de poeta e declamadora a todos os presentes.

Depois do Hino à Ribeirão Preto, encerrou-se a cerimônia.

Os convidados foram recebidos para um coquetel onde a alegria, a emoção e amizade deram o tom da festa.
Agradeço as mensagens recebidas, telegramas, cartões, flores que ainda enfeitam a minha casa, mimos, lembranças.
Agradeço a presença de todos que partilharam comigo este momento importante da minha vida.
Todos vocês fazem parte do meu currículo, são minha história.
Obrigada.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Posse- homenagens

Homenagens

Agradeço  aos colegas acadêmicos, na pessoa da presidente da Alarp, Fúlvia Freitas,  a rica oportunidade de poder partilhar de sua companhia, de seus saberes, de suas presenças.
A todos homenageio ao abraçar a presidente.-


Agradeço a presença dos amigos artistas , parceiros, que estão sempre presentes e para eles peço palmas.

Agradeço aos colegas de profissão, aos colegas de diretoria da Aorp, que gentilmente nos cedeu este espaço, e com quem tenho experiências de grande aprendizado, para quem também peço aplausos.

Agradeço aos amigos de vida, que escutam e  presenciam, aos mestres de jornada, que abrem as portas e acendem as luzes,  às filhas e ao marido que incentivam e treinam comigo sua virtuosa paciência, aos pais, que sem intenção,colocaram a arte na minha vida.
Para vocês, o meu aplauso e gratidão.

Por vocês abraço minha madrinha, Nely.

E para demonstrar-lhes meu afeto peço que o Leandro carregue em sua voz meu carinho.

Cliquem na foto abaixo para ver todo o álbum
Eliane Ratier- Posse na Alarp- cadeira 52


domingo, 17 de novembro de 2013

Livros- Álbuns da Lusitânia- Raquel Naveira



Viajamos com Raquel, mais uma vez,  pelo Mato Grosso. Viagem, para mim , muito agradável, é a terra de meu pai que tenho visitado pela escrita de Raquel.
Desta vez o foco não é a terra , mas sim a gente.
Nos Álbuns desfilam personagens, avós, tios, primos, madrinhas, que podem ser os de nossa própria família.
Imigrantes portugueses e sua descendência , assim como nós, descendentes de tantos povos.
Onde um nome puxa o outro em sucessivas histórias de vida, o livro de Raquel nos oferece uma visita à família e nos instiga a procurarmos nossa própria história dormente em velhos álbuns de fotografia.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Posse- discurso- Djalma Cano


Djalma, esta pessoa surpreendente, nasceu em 05 de dezembro de 1946, um sagitariano de coração imenso.
Cursou Direito, mas formou-se médico .
Foi assim que o conheci, médico dos alunos da USP, aluna de odontologia que era nos anos 80.
O tempo caminhou duas décadas e o reencontrei ator.
Concerto de Senhoritas com o grupo Boca no trombone.
Achei o título engraçado, e o nome do grupo mais ainda, e a peça não trai a promessa, é hilária.
Respeitáveis senhores (um deles médico!!), vestidos de mulher e fazendo comédia rasgada .
Desacreditei. Mas como assim? Djalma era o médico e o ator travestido?
Este fato foi , para mim, parte do alento.
 Eu, que dentista, profissão técnica e de saúde, relutava em permitir que meu lado artístico tomasse  lugar na minha vida com receio de turvar a imagem  social, vi naquela ocasião uma corajosa demonstração de honestidade e percebi  que ser verdadeiro é ser fiel a si mesmo, é ser inteiro.
 Somos multifacetados
Que tudo possa conviver em paz.
Djalma era ator desde os tempos da faculdade de direito.
Nunca abandonou sua arte.
Um caso bem sucedido de convivência entre as muitas faces que carregamos.
 Usou da arte dramática para ensinar na faculdade.
Usou seus talentos para  promover abordagens diagnósticas baseadas na humanização , na empatia , no envolvimento e na qualidade de atenção  oferecida ao paciente no ato médico.
Djalma escrevia sobre isso em seu blog e escrevia também e principalmente poemas pungentes e belos, de uma sensualidade vivaz, como um desejante rapaz de 20 anos  com a sabedoria,  sensibilidade e vivência da maturidade.
Sua paixão pelos textos, poetas, transbordava o seu ser e atingia seus discípulos, aspirantes a doutores, fazendo-os amantes da literatura.
Sim , sou testemunha , pude ver  sua mão de  artista a incentivá-los.
Como uma reserva mágica, ou quem sabe para aprimoramento do seu ser artístico, Djalma exercitava o canto.
Cantava no coral Minaz e estava fazendo solos de música americana.
Tive o privilégio de tê-lo como meu convidado e atração nos saraus da Paraler.
Disposto, doce  e presente.
Uma inspiração.
Uma precoce perda, tanta coisa ainda com ele.
Djalma se foi em setembro de 2011.
Dois anos já.
Mas para tê-lo junto a nós, trago suas palavras:
                                                Gesmar Nunes, ator, lê poema de Djalma
Brindo a Djalma, agradecendo nossa breve convivência e peço sua benção e inspiração nas múltiplas funções , que como ele, exerço.

  Dimensão- Djalma Cano

infinito
é o tamanho
exato

tangências
eu encontro
no teu abraço

círculos
retas e desvios
desvarios

cordas
secantes
colcheias

se cantas
te ouço
em transe

partituras
tuas
músicas

amanheço
acordes
dissonantes
se te procuro
não te encontro
outra dimensão

o acordo
é tácito
desinscrito

se aceito?
não, claro que não!
Não!

movediço
esse espaço
cambaleio

manhã
acontece
todo dia

respirar
é
automático

a  força
é necessária
no bloqueio
vale a vida
volta
vale a pena

tesouro
se  acha
uma vez

depois
o  lamento


faz doer

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Posse na academia Alarp- discurso- Antenor Pimenta

Alarp- posse-discurso

De corações unidos faz-se um céu.

Caros, todos,

Honrada no mais alto grau com a indicação para esta academia e com o aceite da mesma, me vejo num céu.
Conheci a Alarp a convite de quem já não é , e sempre será, conviva desta casa, Jair Yanni.
Foi  numa  “ Noite de artes”, emocionante como são todas, no Teatro Pedro II, em 2008.
Desde então tenho seguido admiradora de seus membros e de seus feitos.
Pelas mãos da Alarp conheci magníficos artistas e parceiros.
Agradeço à minha madrinha , Nely Cirino de Mello, à Cléo Reis, minha defensora, e a cada um que me foi favorável, por  acreditarem em mim.
A cadeira que me coube, e que me foi  apresentada e consentida pela presidente Fúlvia Freitas e pelo  presidente de honra  Oscar de Moura Lacerda, é a de Antenor Pimenta, multitalentoso artista,  ator, escritor, autor teatral, poeta, inventor, empresário,  e que era ocupada pelo saudoso e querido Djalma Cano.

na foto Djalma Cano, Jair Yanni, Eliane Ratier e Nely Cyrino de Melo, em outubro de 2010

                                                               os acadêmicos na posse

Antenor Pimenta

Antenor Pimenta nasceu em 22 de julho de 1914 em Ribeirão Preto.
Curioso e ativo em várias áreas, começou cedo como aprendiz gráfico.
 Tipógrafo, foi admitido no jornal  Diário da Manhã.
 Compondo os textos dos colaboradores despertou para a literatura  chegando a ser redator  do jornal que deixou, por uma crise de saúde , em 1938.
Para curar-se resolveu, junto com a esposa Jacyra, acompanhar por um tempo o irmão , o palhaço Pimenta, que atuava no Circo-teatro Rosário.
E assim saíram, para distrair a doença, em viagem com o circo.
Antenor achou no circo, ali guardado, seu coração.
Lembrou-se do tempo em que era admirador  do tio Juvenal,  que tinha um circo, e que  era  inspiração para as brincadeiras infantis com os irmãos.
Antenor e os irmãos montavam um espetáculo para a vizinhança e até cobravam entrada simbólica, em palitos de fósforos.
Nesta excursão de cura, quis o destino que um dos atores da companhia fosse acometido de pequena enfermidade dando assim a oportunidade para Antenor assumir um pequeno papel durante uma apresentação no circo Rosário.
Imaginem, e para nós artistas é bem fácil de imaginar, se Antenor , depois de picado pelo bichinho do palco, conseguiria se manter longe dele.
Nunca mais!!!
Virou ator, depois autor, ensaiador e empresário circense.
Seu grande legado foi na área do circo- teatro.
Os circos levavam, como atração , peças teatrais.
O teatro chegava em todos os lugares através do circo , independente de estrutura física ,e os artistas, atores, tinham onde desenvolver seu trabalho.
Antenor Pimenta foi autor de muitos textos para circo teatro, que eram apresentados por todo o país.
Seu texto mais famoso é  “O céu uniu dois corações” que é encenado até hoje por escolas de teatro e grupos circenses.
Era exigente com seus atores, e embora os textos remetessem a melodramas pedia a todos uma atuação naturalista, exigia o texto decorado e ensaiava cada ato até a perfeição, antes de trabalhar o próximo.
Seus atores eram disputados no mercado de trabalho pois eram extremamente disciplinados pela mão de ferro de Antenor.
A produção de figurino, maquiagem e cenário também era cuidadosa e detalhista.
Figurinistas e cenógrafos estavam envolvidos com recursos técnicos modernos da época.
A sonorização era feita ao vivo com músicas e efeitos.
Mas, sucesso mesmo, faziam as peças em que Antenor atuava, pois ele colocava no meio do texto seus poemas, bordando as cenas , tornando-as únicas.
Em algumas cidades foi convidado para se apresentar no teatro local .
Em Ribeirão Preto apresentou-se no teatro Pedro II em uma peça-homenagem aos pracinhas da segunda guerra.
Antenor era empresário consciencioso, cuidava da qualidade de vida dos funcionários do circo, preocupava-se com o conforto da platéia, e com o acesso de todas as parcelas da  população da cidade visitada aos seus espetáculos, reservando  sessões com preços mais acessíveis e tempo para atuações beneficentes.
Tirou pequenas férias da vida nômade. Parou com o circo por três anos para acompanhar de perto , a vida escolar dos filhos: Marly, Helton, Nely e Vera Lúcia.
Nesta época fez novela de rádio com seu irmão Arlindo, o palhaço Pimenta e até cinema, num filme com Mazzaropi.
Aposentou-se do circo aos 50 anos, em 1964, quando o Circo- teatro , entrava em declínio com a popularização da televisão.
Radicado em Ribeirão, fez mais um texto para teatro e dedicou-se às suas invenções práticas para melhorar a vida, principalmente dos mais necessitados. Requereu mais de três mil patentes de inventos.
Tomou posse nesta academia em 1987, na cadeira 29 de Piolin.
Reeditou seus espetáculos na rua de sua casa, revivendo sua meninice.
Voltou aos palcos em 1986 para mais uma apresentação de sua  mais famosa peça “ E o céu uniu dois corações”,  junto com o Grupo de teatro da Unaerp  e pode mostrar na prática a técnica por ele desenvolvida e cobrada durante as montagens de seus espetáculos circenses.
Faleceu em Junho de 1994, aos quase oitenta anos.
Antenor Pimenta!
Uma figura inquieta, produtiva e inovadora,que promoveu e o bem estar através de seus talentos e fez a diferença, tanto que hoje, é lembrado por nós pelo seu legado.
Brindo a Antenor e peço sua benção inspiradora.
Falecido, Antenor deu origem à cadeira 52 da Alarp, ocupada por Djalma Cano.




PS: Esta pesquisa foi baseada no livro da sobrinha de Antenor, Daniele Pimenta e foi só o início ,  há muito mais a ser pesquisado.
Quando souberam da pesquisa muitos manifestaram o conhecimento pessoal de Antenor.
Na posse alguns convidados, Jugurta Lisboa, Rita Mourão, declararam ter assistido à peça de Antenor.

Sua filha Marly mora em Ribeirão Preto, seu filho Helton é radialista esportivo e seu neto Helton é dentista, fechando magicamente o círculo.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A cerimônia de posse- protocolos.

Perdoem-me, mas vou repetir muitas vezes, neste texto, a palavra "querida", porque é este sentimento de bem querer que me habita.




A cerimônia tem todo um protocolo que precisa ser seguido, pois tem significado e é assim que rejo minha  vida, dando significado aos atos.
A mestre de cerimônias foi a querida  Cléo Reis.
Convidou as autoridade a compor mesa , a presidente da Alarp Fúlvia Freitas,  a secretária da Alarp Denise Muller,a  madrinha Nely Cyrino de Mello,  meu marido Gilberto Gaspar, a filha de Djalma Cano, Marina Cano, o poeta e assessor do vereador Ricardo Silva, João Augusto e a presidente da Aorp Renata Lollato.
Logo depois fui conduzida ao recinto pelo dentista e acadêmico José Carlos Panazzollo e pela querida amiga acadêmica Cristiane Framartino Bezerra.

Descemos cuidadosamente os degraus do auditório da Aorp.
Tomei meu lugar e, depois do Hino Nacional, começou para valer um dos episódios mais emocionantes da minha história.

Nely, minha querida madrinha, apresentou-me. Foi um texto carregado de generosidade e carinho e terminou sua fala lendo ,lindamente, um poema do livro "Notícias Poéticas".


Sou abençoada e privilegiada pela convivência com pessoas tão especiais.
Grata à Cléo Reis por ter conduzido tão bem a cerimônia, à Fulvia e Denise pelo zelo com os detalhes, ao Minelli, que preparou tudo com esmero,  aos queridos Panazzollo e Cristiane por estarem ali por mim, à Nely Cyrino de Melo pela confiança e acolhida, aos componentes da mesa, Renata Lollato, Marina Cano e João Augusto que me honraram com sua presença e ao marido, companheiro de jornada, Gilberto Gaspar,  por ser parte importante desta história.

cliquem na foto abaixo para ver todo o álbum



domingo, 10 de novembro de 2013

Livros- Poesia pela cidadania- Odete Rodrigues Baraúna


Lindo livro para crianças, ricamente ilustrado por Aída Cassiano.
Didático, fala sobre valores com alegria e poesia.
Crianças e professores vão gostar da ideia.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A cerimônia da Posse- local, Aorp

A cerimônia de posse aconteceu na Aorp, Associação Odontológica de Ribeirão Preto, onde exerço a função de Diretora Cultural.
Aprendo muito com todo o pessoal de lá.
Tenho  grande admiração pelos meus colegas de diretoria e pela presidente da entidade Dra Renata Lollato.
Dra Renata deu-me a honra de sua presença e compôs a mesa de trabalhos.
Agradeço a presença da Dra Lilia Saito, também diretora da entidade ,a inestimável ajuda do assistente de eventos da Aorp, Guilherme Bendini e a atenção e qualidade da equipe da Elaine que ficou responsável pelos comes e bebes.
A Aorp ficou lindinha para o evento.
Obrigada por tudo.

 Dra Renata Lollato, presidente da Aorp, Dra Lilia Saito, diretora da Aorp


Guilherme Bendini, assessor de eventos da Aorp

Mais fotos aqui, cliquem na foto para ver todo o álbum.

Eliane Ratier- Posse na Alarp- cadeira 52

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Aniversário- presentes- Alarp



Foi  no começo do ano, talvez lá por janeiro ainda, que Nely, minha madrinha na Academia, ligou avisando que tinha proposto meu nome e que ele tinha sido aprovado.
Estava no meio de um almoço, a família na mesa, e tudo se cristalizou inerte, no momento em que fiquei  ciente de um fato inesperado, nem sonhado de tão honroso.
Ser indicada para uma academia é uma grande homenagem.
A Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto é uma academia que tem por característica reunir artistas de todas as áreas e muitos deles com talentos múltiplos.
Sou fã da Academia e acompanho seus feitos com grande interesse.
Sou peixe pequeno, ainda aprendiz de qualquer coisa ,e poder aprender com artistas de bagagem e excelência, como os da Alarp, é um presente.
Desde então começaram os preparativos e tentativas de escolha de data e todos os compromissos tomaram a frente, pensou-se em abril, mas ele chegou antes que pudesse sair do pensamento e virar ação. Pensou-se em Junho ,mês do meu aniversário, mas ele foi atropelado pela pós viagem e trabalho e Feira do Livro e passou batidaço.
Daí julho eram férias e quem sabe agosto, por que não? Mas em agosto teve o lançamento do desejado, esperado , amado livro Notícias Poéticas. Ele veio como tinha que vir.
Então chegou setembro com sua primavera e data propícia para homenagear o antigo ocupante da cadeira .
E eis que em 27 de setembro de 2013 acontece a posse.
Confesso que é preciso que aconteça com calma. Escolher um patrono, pesquisar sua vida, preparar a festa, fazer os convites, pensar as homenagens, não são coisas que acontecem do dia para a noite.
Quando abrem-se as cortinas do passado e de lá são resgatados os fatos, as fotos, a memória deste patrono, vemos que há muito, mas muito mais a ser visto , pesquisado , intuído , costurado e comemorado.
Muito a ser feito.
Por isso digo, estou só no começo.
Torçam por mim.

domingo, 3 de novembro de 2013

Livros- Rompendo o casulo- Cristiane Framartino Bezerra



Ler Cristiane é como estar conversando com ela. Um papo entre amigos. Sua sabedoria precoce incita nossa curiosidade. Como seria bom se todos se interessassem por conhecer-se. Erraríamos menos, sofreríamos menos.
Flor de Antares é outro de seus livros, para mim ainda inédito.