domingo, 29 de dezembro de 2013

Livro- Jane Eyre- Charlotte Brontée



Mais um livro lido por sugestão do Clube de Leitura.
Adorável e envolvente romance, impossível de largar.
Com alguma sofisticação nas citações em francês e nas referências a autores, valorizando a leitura.
Passeei pelos campos ingleses, em dias de sol e chuva, inverno e verão, entre nobres , camponeses e trabalhadores.
A história mostra uma heroína nada fatalista,que toma o destino em suas mãos e não sucumbe ao papel de vítima.
Moderna para o seu tempo.
Quase um guia para a independência feminina.
Penso nas moças de outrora, sorrindo vitoriosas ao lerem o romance, suspirando pelo mocinho meio bandido, derramando lágrimas sinceras de pesar, o peito palpitando sob os perigos.
Completo.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Livro- Meu inesquecível professor- coletânea

                                             Aí na foto, o livro nas mãos do Prof Puntel.

Este livro foi feito pela equipe de Fundação Feira do Livro de Ribeirão Preto e lançado durante a Feira em 2013.
São deliciosos, e por vezes surpreendentes,  textos relatando a experiência de pessoas de renome da cidade, quase todos meus conhecidos.
Isso dá uma graça ímpar à coisa.
A emoção é certa e este livro deveria estar nas mãos de cada professor do país, para que eles se convençam, definitivamente, de sua importância.
 Deveria estar, também, na mão de cada dirigente público que vai mexer com ou na educação para que se lembre desta parte crucial de sua própria história.
Quem sabe assim, consciência em mãos, as decisões fossem melhor pesadas e a educação valorizada, festejada, desejada e satisfatória para  todos.
Parabéns à Fundação Feira pela iniciativa e pelo belo trabalho.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Notícias Poéticas- dezembro de 2013



Em dezembro, os abraços tem sabor de adeus.
Lamentamos as separações, mesmo que momentâneas.
Vivemos tempos intensos de emoção incontida.
Nossos olhos são matéria líquida.
A agenda de 2014 está aberta e sendo preenchida.
É tudo uma questão de data.
Há uma certa irritação com a convenção de consumir, mas entendo.
Gosto de festa, do bom da festa.
Então recolho a parte que me cabe, usufruo  e faço parte.
Torço pelas noites azuis salpicadas de estrelas e alguma paz para aproveitá-las.
Torço pela nossa felicidade, de todos nós.
Feliz Natal.

É tempo de Advento
O anúncio da Criança
que salva o mundo

É tempo de Gratidão
pelo que nos foi permitido viver
 pelo milagre da vida

É tempo de celebrar
a coragem, as conquistas
o novo

É tempo de balanço
da imorredoura esperança
dos planos e sonhos

É tempo de pensar sobre o sentir
De purificar o coração
De desfrutar belezas

É tempo para mim
Tempo para você
Tempo de sorrir e agradecer
pois o futuro nos espreita
brilhando que nem estrela
Oferecendo os braços
pedindo colo,
e tem pressa
 É bom estar pronto.


                                                           Eliane Ratier- dezembro de 2013

domingo, 15 de dezembro de 2013

Livros- Pequeno Livro de Estilo- Guia para toda hora- Ana Vaz



Adoro manuais, coisas práticas, estou sempre disposta a aprender e aprender com leveza e humor é um prazer.
Traz um pouquinho de tudo que sabemos, mas não custa lembrar, e sempre uma coisinha a mais para acrescentar.
Adorei!
Agora estou lendo um sobre culinária , da mesma coleção.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Presentes de amigos- Fernando Pessoa como nunca antes

Os amigos, de almas unidas, gêmeos univitelinos nos dão presentes de grande preciosismo.
Aqui uma jóia ofertada por José Luiz de Oliveira, meu irmão geminiano pessoano, que partilho com todos que apreciam a beleza e a arte.
Obrigada, amigo.
Meu coração cintila de emoção.

http://www.youtube.com/watch?v=er86j3Pmxac

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Livros- 20 ficções sobre o amor e Ribeirão Preto- vários autores



Magnífico trabalho feito pela editora Coruja, reunindo escritores da cidade de Ribeirão Preto e região em contos curtos, tendo como pano de fundo a cidade.
Encantador, por apresentar novos autores. Sábio ao saciar nossa sede  por aqueles que escrevem tão pouco para nossa vontade leitora.
Parabéns aos idealizadores, Lau Batista e Lucas Arantes.
Parabéns aos participantes!
Adorei, me diverti, emocionei-me e, mais do que tudo, recomendo a experiência.

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Presentes de amigos- Sarau Piracicabano em Poços

O  Gustavo Molinari já tinha me contado toda a história, mas nem imaginei que pudesse ser incluída em nova edição do evento.
E foi assim que em 07 de dezembro estive integrando a comitiva que se apresentou  na edição especial do Sarau Piracicabano em Poços de Caldas.
Nossos anfitriões foram o sr Juracy e sua esposa Ondina.
Amantes da arte, promovem saraus em sua residência, convidam artistas de casa e de fora, os vizinhos e quem quiser chegar, para uma noite de encantamento.
A turma de Piracicaba vem em caravana conduzida pela animadíssima, terna, doce e generosa Ana Marly.
E vem escritora, poeta, contadora e ouvidoras de história como eu nunca vi.
Juntam-se aos ribeiraõpretanos Gustavo e Leandro, os mestres musicais e a mim, que levo a poesia titubeante e incerta de uma primeira vez.
Na equipe de apoio amoroso, Karen e Gilberto.
E ali aparecem os da terra, cantam , tocam , fazem mágica, maionese, carne louca e merengue. Todos põe seus dons em favor da festa que acontece sob céu estrelado mesmo que, lá fora, chova torrencialmente.
Mas chuva é também benção e amigos unidos por tão belo ideal não se deixam abater.
A casa cheia, a comida boa, o rubor do vinho nas faces sorridentes, os olhos brilhando de emoção, a felicidade circulando em beleza e harmonia.
Alegria foi o mote.
Amor o alimento.
Sou grata pelos momentos lindos que vivemos.

Cliquem na foto para ver todo o álbum.

Poços- sarau




domingo, 8 de dezembro de 2013

Livros- Garota Exemplar- Gillian Flynn



Amaldiçoo o amigo que me recomendou, e emprestou, o livro impossível de largar.
Ah! A deliciosa sensação de estar entregue à uma história e querer mais e mais.
Um triller, suspense bem urdido, personagens verossímeis e situações corriqueiras, quase um espelho da realidade possível.
Uma história de casal com seus acordos implícitos sob as explícitas palavras, seus mistérios, sua rotina tão nossa.
Sensacional! Ainda estou digerindo o final.

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Presentes: Otoniel Mota

Bom, que a Heloísa Martins Alves, do Otoniel é uma das minhas super parceiras, todo mundo sabe.
Ela é que nem imagina como seus convites para ir ao Otoniel são preciosos.
É um privilégio poder falar para jovens que pensam.
Desta vez o encontro foi na biblioteca, com aproximadamente 25 jovens, seus professores, a atuante bibliotecária Shirley , Heloísa e a companheira de caminhos, a escritora Mara Senna.
Fomos recebidas por dois jovens falantes e entusiasmados, organizadores do evento.
Comprometidos com o que se propuseram a fazer, um sarau.
Um sarau com música, poesia, entrevista e debate.
E houve o carinho da leitura do poema, nossos poemas em bocas outras, nossos poemas em bocas, é absolutamente especial. O som completa o sentido e é uma grande homenagem ter o trabalho lido.
Os músicos foram especiais com suas vozes tímidas, em quase sussurro, numa delicadeza ímpar.
O interesse dos alunos, sua capacidade de debate sempre me surpreendem e,  torno a dizer, reforçam minha crença no futuro. São eles que plantam a semente do verde fruto.
Mara foi companhia especial.
Todo tempo é pouco quando o prazer é muito.
E a gente fica assim ,meio aéreo ,quando tem que sair de lá.
A emoção nos atinge.
Deixei na biblioteca o "Notícias Poéticas" e nas mãos dos alunos os Cartões Poéticos.
Eles ficaram até o fim, sem cansaço. Os olhos brilhantes denunciavam uma mente ativa, atenta à conversa.
Terminado o evento, a dispersão se fez lenta, e alguns ficaram para terminar um assunto, uma palavra particular.
Foi, como sempre é, especial.
Obrigada Heloísa, Jorge, Shirley, alunos.
Queiram-me, pois eu os quero.
Beijos

fotos aqui, cliquem na foto para ver o álbum
Otoniel- Visita




terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Presentes: Os alunos do Hermínia

Algo que me deixa profundamente emocionada e totalmente acolhida é o encontro que tenho com estudantes.
Fui convidada pela profa Ana Cláudia, da classe de primeiro ano da Escola Hermínia Gugliano, a fazer uma visita aos seus alunos.
Visita como escritora, para que eles pudessem ver de perto este ser estranho que escreve livros.
Entendo bem isso. A maioria das pessoas acha que o escritor é colega do José de Alencar, do Machado de Assis e morreu faz tempo, ou é inatingível, por ser "importante", "celebridade", ou estar distante, em outra cidade, outro país, outro planeta.
Ir ao encontro dos leitores com seu trabalho impresso, sua foto e nome nele, mostra que o escritor é possível, é humano e está vivo.
As crianças daquela escola já me conhecem há tempos, trabalho lá como dentista, mas não me conheciam como escritora , o que foi uma novidade.
Fui muito bem recebida, a sala enfeitada, mesa com toalha florida, meus poemas no quadro negro, bilhetinhos dos alunos, meus textos em suas vozes, em seus olhos em suas mãos.
Falei sem preparo, do que eu sei, sou e faço.
E se tem coisa que escritor gosta, é de falar.
As crianças perguntaram e perguntaram e perguntaram. 
Pergunta de criança encurrala a gente, coisas que nem tivemos tempo de pensar ainda.
Mostrei o livro "Notícias Poéticas" e os trabalhos anteriores,que não são específicos para o público infantil e presenteei a classe com um livro de Odete Baraúna, este sim, para crianças.
A profa Ana Cláudia imprimiu uma cópia de um dos poemas, ainda inédito, para que seus alunos levassem para casa as palavras escritas.
É tudo tão valorizado que fico encantada e reforço minha crença na educação e no compromisso com o que se faz.
E teve foto, bolo, guaraná e flor.
A festa foi completa.
Muita alegria e amor.
Obrigada, profa Ana Cláudia, pela bela homenagem, obrigada profas Isabel e Rosana,que estiveram presentes e profas Regina e Leila, diretoras da escola.
Obrigada, crianças, pelo carinho. Seus bilhetinhos serão meus marcadores de livros.
No meu coração tem ma estrelinha que brilha por esta emoção.

As fotos aqui, cliquem na foto para ver todo o álbum.


sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Notícias Poéticas- Novembro de 2013

Notícias Poéticas- Novembro de 2013


Temi tanto por novembro que o sorriso desapareceu do rosto.
Com a máscara sisuda enfrentei o monstro, que ao me ver assim preparada, arriou a espada e resolveu compor comigo um novembro mais amigo.
Sim, foi caminhão carregado na banguela.
Mas surpreendentemente foram datas cumpridas antes de expiradas, foi um passeio surpresa no campo, foi um friozinho fora de hora e o presente de céus nublados produzindo sombra nesta terra que nos derrete ao sol.
E ainda houve tempo para planos, realizações de última hora, mudanças bruscas de rumo, nem sempre prazerosas, mas sobrevivíveis.
Ao terminar o mês, o ano será um pacote quase fechado.
O possível foi feito.
Missão Cumprida é o que lhes desejo.

Eu Barco

Nas mãos do tempo-destino me entrego
Meu fim é certo
barco de papel
ao sabor da correnteza

Frágil,
vejo vento em brisa
naufrágios em marulhos
Pressinto encalhes
 monstros marinhos
e marés tardias

O sol, guia
castiga
As nuvens, alentos
ameaçam
A lua, linda
faz-se no escuro
Eu faço planos
que não cumpro

Quando cumpro
cansaço
Arrisco o casco
por uma longínqua e inatingível miragem

Vou,
navegando vou
na solidão das sereias
Da minha felicidade, nem tenho ciência
Só sei que brilha
quando em vez
na dobra da vela
na quina da proa
num canto do convés
Aparição aleatória
que me atesta viva
e se confunde com as gotas
da onda que espoca  em refresco
com as estrelas mínimas
que brilham em segredo.


Eliane Ratier, novembro de 2013 

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Presentinhos da Áurea

Os amigos mimam a gente.



DICAS DE ESCRITA COM UMA DOSE DE BOM HUMOR 

1-Evite repetir a mesma palavra, porque essa palavra vai se tornar uma palavra repetitiva e, assim, a repetição da palavra fará com que a palavra repetida diminua o valor do texto em que a palavra se encontre repetida!

2. Fuja ao máx. da utiliz. de abrev., pq elas tb empobrecem qquer. txt ou mensag. que vc. escrev.

3. Remember: Estrangeirismos never! Eles estão out! Já a palavra da língua portuguesa é very nice! Ok?

4. Você nunca deve estar usando o gerúndio! Porque, assim, vai estar deixando o texto desagradável para quem vai estar lendo o que você vai estar escrevendo. Por isso, deve estar prestando atenção, pois, caso contrário, quem vai estar recebendo a mensagem vai estar comentando que esse seu jeito de estar redigindo vai estar irritando todas as pessoas que vão estar lendo!

5. Não apele pra gíria, mano, ainda que pareça tipo assim, legal, da hora, sacou? Então joia. Valeu!

6. Abstraia-se, peremptoriamente, de grafar terminologias vernaculares classicizantes, pinçadas em alfarrábios de priscas eras e eivadas de preciosismos anacrônicos e esdrúxulos, inconciliáveis com o escopo colimado por qualquer escriba ou amanuense. 

7. Jamais abuse de citações. Como alguém já disse: “Quem anda pela cabeça dos outros é piolho”. E “Todo aquele que cita os outros não tem ideias próprias”!

8. Lembre-se: o uso de parêntese (ainda que pareça ser necessário) prejudica a compreensão do texto (acaba truncando seu sentido) e (quase sempre) alonga desnecessariamente a frase.

9. Frases lacônicas, com apenas uma palavra? NUNCA!

10. Não use redundâncias, ou pleonasmos ou tautologias na redação. Isso significa que sua redação não precisa dizer a mesmíssima coisa de formas diferentes, ou seja, não deve repetir o mesmo argumento mais de uma vez. Isso que quer dizer, em outras palavras, que não se deve repetir a ideia que já foi transmitida anteriormente por palavras iguais, semelhantes ou equivalentes.

11. A hortografia meresse muinta atensão! Preciza ser corrijida ezatamente para não firir a lingúa portuguêza!

12. Não abuse das exclamações! Nunca!!! Jamais!!! Seu texto ficará intragável!!! Não se esqueça!!!

13. Evitar-se-á sempre a mesóclise. Daqui para frente, pôr-se-á cada dia mais na memória: “Mesóclise: evitá-la-ei”! Exclui-la-ei! Abominá-la-ei!”

14. Muita atenção para evitar a repetição de terminação que dê a sensação de poetização! Rima na prosa não se entrosa: é coisa desastrosa, além de horrorosa!

15. Fuja de todas e quaisquer generalizações. Na totalidade dos casos, todas as pessoas que generalizam, sem absolutamente qualquer exceção, criam situações de confusão total e geral.

16.  Como já repeti um milhão de vezes: evite o exagero. Ele prejudica a compreensão de todo o mundo!

17. Por fim, Lembre-se sempre: nunca deixe frases incompletas. Elas sempre dão margem a

 

 

domingo, 24 de novembro de 2013

Livros- Quem sabe , a Primavera... Vasco Pereira de Oliveira

Vasco venta muito entre cinzas e mares que não sei de onde vem, já que mora aqui , na vizinha Sertãozinho, que como  o nome bem diz, é sertão nunca virado em mar.
Mas ali, nas páginas da desejada Primavera somos todos guiados por um caminho comum onde há certa tristeza ao constatar que a vida passa e o fim de todas as coisas é certo.
Vasco lapida esta certeza e e esta tristeza e nos mostra jóias que faíscam poesia entre as pedras brutas.
São reflexões, surpresas de um sempre menino.
Boa e prazerosa companhia.

 Seres Estranhos

Os poetas são seres estranhos
tecem loas para a lua,
reacendem a infância,
amam a chuva e os beija-flores.

Depois dizem que a vida é merda,
mas de uma forma tão poética
que até nos emocionam

em Quem sabe, a Primavera, de Vasco Pereira da Oliveira.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Posse- Diplomação

A estola bordada com o símbolo da academia e o número da cadeira foi entregue pela madrinha Nely Cyrino de Mello.

A medalha com o símbolo da academia foi entregue por Marina Cano, filha de Djalma Cano o antigo ocupante da cadeira.

O diploma, belamente confeccionado em bico de pena, foi entregue pela presidente Fúlvia Freitas.
Maria Lúcia ofertou o seu dom de poeta e declamadora a todos os presentes.

Depois do Hino à Ribeirão Preto, encerrou-se a cerimônia.

Os convidados foram recebidos para um coquetel onde a alegria, a emoção e amizade deram o tom da festa.
Agradeço as mensagens recebidas, telegramas, cartões, flores que ainda enfeitam a minha casa, mimos, lembranças.
Agradeço a presença de todos que partilharam comigo este momento importante da minha vida.
Todos vocês fazem parte do meu currículo, são minha história.
Obrigada.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Posse- homenagens

Homenagens

Agradeço  aos colegas acadêmicos, na pessoa da presidente da Alarp, Fúlvia Freitas,  a rica oportunidade de poder partilhar de sua companhia, de seus saberes, de suas presenças.
A todos homenageio ao abraçar a presidente.-


Agradeço a presença dos amigos artistas , parceiros, que estão sempre presentes e para eles peço palmas.

Agradeço aos colegas de profissão, aos colegas de diretoria da Aorp, que gentilmente nos cedeu este espaço, e com quem tenho experiências de grande aprendizado, para quem também peço aplausos.

Agradeço aos amigos de vida, que escutam e  presenciam, aos mestres de jornada, que abrem as portas e acendem as luzes,  às filhas e ao marido que incentivam e treinam comigo sua virtuosa paciência, aos pais, que sem intenção,colocaram a arte na minha vida.
Para vocês, o meu aplauso e gratidão.

Por vocês abraço minha madrinha, Nely.

E para demonstrar-lhes meu afeto peço que o Leandro carregue em sua voz meu carinho.

Cliquem na foto abaixo para ver todo o álbum
Eliane Ratier- Posse na Alarp- cadeira 52


domingo, 17 de novembro de 2013

Livros- Álbuns da Lusitânia- Raquel Naveira



Viajamos com Raquel, mais uma vez,  pelo Mato Grosso. Viagem, para mim , muito agradável, é a terra de meu pai que tenho visitado pela escrita de Raquel.
Desta vez o foco não é a terra , mas sim a gente.
Nos Álbuns desfilam personagens, avós, tios, primos, madrinhas, que podem ser os de nossa própria família.
Imigrantes portugueses e sua descendência , assim como nós, descendentes de tantos povos.
Onde um nome puxa o outro em sucessivas histórias de vida, o livro de Raquel nos oferece uma visita à família e nos instiga a procurarmos nossa própria história dormente em velhos álbuns de fotografia.

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Posse- discurso- Djalma Cano


Djalma, esta pessoa surpreendente, nasceu em 05 de dezembro de 1946, um sagitariano de coração imenso.
Cursou Direito, mas formou-se médico .
Foi assim que o conheci, médico dos alunos da USP, aluna de odontologia que era nos anos 80.
O tempo caminhou duas décadas e o reencontrei ator.
Concerto de Senhoritas com o grupo Boca no trombone.
Achei o título engraçado, e o nome do grupo mais ainda, e a peça não trai a promessa, é hilária.
Respeitáveis senhores (um deles médico!!), vestidos de mulher e fazendo comédia rasgada .
Desacreditei. Mas como assim? Djalma era o médico e o ator travestido?
Este fato foi , para mim, parte do alento.
 Eu, que dentista, profissão técnica e de saúde, relutava em permitir que meu lado artístico tomasse  lugar na minha vida com receio de turvar a imagem  social, vi naquela ocasião uma corajosa demonstração de honestidade e percebi  que ser verdadeiro é ser fiel a si mesmo, é ser inteiro.
 Somos multifacetados
Que tudo possa conviver em paz.
Djalma era ator desde os tempos da faculdade de direito.
Nunca abandonou sua arte.
Um caso bem sucedido de convivência entre as muitas faces que carregamos.
 Usou da arte dramática para ensinar na faculdade.
Usou seus talentos para  promover abordagens diagnósticas baseadas na humanização , na empatia , no envolvimento e na qualidade de atenção  oferecida ao paciente no ato médico.
Djalma escrevia sobre isso em seu blog e escrevia também e principalmente poemas pungentes e belos, de uma sensualidade vivaz, como um desejante rapaz de 20 anos  com a sabedoria,  sensibilidade e vivência da maturidade.
Sua paixão pelos textos, poetas, transbordava o seu ser e atingia seus discípulos, aspirantes a doutores, fazendo-os amantes da literatura.
Sim , sou testemunha , pude ver  sua mão de  artista a incentivá-los.
Como uma reserva mágica, ou quem sabe para aprimoramento do seu ser artístico, Djalma exercitava o canto.
Cantava no coral Minaz e estava fazendo solos de música americana.
Tive o privilégio de tê-lo como meu convidado e atração nos saraus da Paraler.
Disposto, doce  e presente.
Uma inspiração.
Uma precoce perda, tanta coisa ainda com ele.
Djalma se foi em setembro de 2011.
Dois anos já.
Mas para tê-lo junto a nós, trago suas palavras:
                                                Gesmar Nunes, ator, lê poema de Djalma
Brindo a Djalma, agradecendo nossa breve convivência e peço sua benção e inspiração nas múltiplas funções , que como ele, exerço.

  Dimensão- Djalma Cano

infinito
é o tamanho
exato

tangências
eu encontro
no teu abraço

círculos
retas e desvios
desvarios

cordas
secantes
colcheias

se cantas
te ouço
em transe

partituras
tuas
músicas

amanheço
acordes
dissonantes
se te procuro
não te encontro
outra dimensão

o acordo
é tácito
desinscrito

se aceito?
não, claro que não!
Não!

movediço
esse espaço
cambaleio

manhã
acontece
todo dia

respirar
é
automático

a  força
é necessária
no bloqueio
vale a vida
volta
vale a pena

tesouro
se  acha
uma vez

depois
o  lamento


faz doer

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Posse na academia Alarp- discurso- Antenor Pimenta

Alarp- posse-discurso

De corações unidos faz-se um céu.

Caros, todos,

Honrada no mais alto grau com a indicação para esta academia e com o aceite da mesma, me vejo num céu.
Conheci a Alarp a convite de quem já não é , e sempre será, conviva desta casa, Jair Yanni.
Foi  numa  “ Noite de artes”, emocionante como são todas, no Teatro Pedro II, em 2008.
Desde então tenho seguido admiradora de seus membros e de seus feitos.
Pelas mãos da Alarp conheci magníficos artistas e parceiros.
Agradeço à minha madrinha , Nely Cirino de Mello, à Cléo Reis, minha defensora, e a cada um que me foi favorável, por  acreditarem em mim.
A cadeira que me coube, e que me foi  apresentada e consentida pela presidente Fúlvia Freitas e pelo  presidente de honra  Oscar de Moura Lacerda, é a de Antenor Pimenta, multitalentoso artista,  ator, escritor, autor teatral, poeta, inventor, empresário,  e que era ocupada pelo saudoso e querido Djalma Cano.

na foto Djalma Cano, Jair Yanni, Eliane Ratier e Nely Cyrino de Melo, em outubro de 2010

                                                               os acadêmicos na posse

Antenor Pimenta

Antenor Pimenta nasceu em 22 de julho de 1914 em Ribeirão Preto.
Curioso e ativo em várias áreas, começou cedo como aprendiz gráfico.
 Tipógrafo, foi admitido no jornal  Diário da Manhã.
 Compondo os textos dos colaboradores despertou para a literatura  chegando a ser redator  do jornal que deixou, por uma crise de saúde , em 1938.
Para curar-se resolveu, junto com a esposa Jacyra, acompanhar por um tempo o irmão , o palhaço Pimenta, que atuava no Circo-teatro Rosário.
E assim saíram, para distrair a doença, em viagem com o circo.
Antenor achou no circo, ali guardado, seu coração.
Lembrou-se do tempo em que era admirador  do tio Juvenal,  que tinha um circo, e que  era  inspiração para as brincadeiras infantis com os irmãos.
Antenor e os irmãos montavam um espetáculo para a vizinhança e até cobravam entrada simbólica, em palitos de fósforos.
Nesta excursão de cura, quis o destino que um dos atores da companhia fosse acometido de pequena enfermidade dando assim a oportunidade para Antenor assumir um pequeno papel durante uma apresentação no circo Rosário.
Imaginem, e para nós artistas é bem fácil de imaginar, se Antenor , depois de picado pelo bichinho do palco, conseguiria se manter longe dele.
Nunca mais!!!
Virou ator, depois autor, ensaiador e empresário circense.
Seu grande legado foi na área do circo- teatro.
Os circos levavam, como atração , peças teatrais.
O teatro chegava em todos os lugares através do circo , independente de estrutura física ,e os artistas, atores, tinham onde desenvolver seu trabalho.
Antenor Pimenta foi autor de muitos textos para circo teatro, que eram apresentados por todo o país.
Seu texto mais famoso é  “O céu uniu dois corações” que é encenado até hoje por escolas de teatro e grupos circenses.
Era exigente com seus atores, e embora os textos remetessem a melodramas pedia a todos uma atuação naturalista, exigia o texto decorado e ensaiava cada ato até a perfeição, antes de trabalhar o próximo.
Seus atores eram disputados no mercado de trabalho pois eram extremamente disciplinados pela mão de ferro de Antenor.
A produção de figurino, maquiagem e cenário também era cuidadosa e detalhista.
Figurinistas e cenógrafos estavam envolvidos com recursos técnicos modernos da época.
A sonorização era feita ao vivo com músicas e efeitos.
Mas, sucesso mesmo, faziam as peças em que Antenor atuava, pois ele colocava no meio do texto seus poemas, bordando as cenas , tornando-as únicas.
Em algumas cidades foi convidado para se apresentar no teatro local .
Em Ribeirão Preto apresentou-se no teatro Pedro II em uma peça-homenagem aos pracinhas da segunda guerra.
Antenor era empresário consciencioso, cuidava da qualidade de vida dos funcionários do circo, preocupava-se com o conforto da platéia, e com o acesso de todas as parcelas da  população da cidade visitada aos seus espetáculos, reservando  sessões com preços mais acessíveis e tempo para atuações beneficentes.
Tirou pequenas férias da vida nômade. Parou com o circo por três anos para acompanhar de perto , a vida escolar dos filhos: Marly, Helton, Nely e Vera Lúcia.
Nesta época fez novela de rádio com seu irmão Arlindo, o palhaço Pimenta e até cinema, num filme com Mazzaropi.
Aposentou-se do circo aos 50 anos, em 1964, quando o Circo- teatro , entrava em declínio com a popularização da televisão.
Radicado em Ribeirão, fez mais um texto para teatro e dedicou-se às suas invenções práticas para melhorar a vida, principalmente dos mais necessitados. Requereu mais de três mil patentes de inventos.
Tomou posse nesta academia em 1987, na cadeira 29 de Piolin.
Reeditou seus espetáculos na rua de sua casa, revivendo sua meninice.
Voltou aos palcos em 1986 para mais uma apresentação de sua  mais famosa peça “ E o céu uniu dois corações”,  junto com o Grupo de teatro da Unaerp  e pode mostrar na prática a técnica por ele desenvolvida e cobrada durante as montagens de seus espetáculos circenses.
Faleceu em Junho de 1994, aos quase oitenta anos.
Antenor Pimenta!
Uma figura inquieta, produtiva e inovadora,que promoveu e o bem estar através de seus talentos e fez a diferença, tanto que hoje, é lembrado por nós pelo seu legado.
Brindo a Antenor e peço sua benção inspiradora.
Falecido, Antenor deu origem à cadeira 52 da Alarp, ocupada por Djalma Cano.




PS: Esta pesquisa foi baseada no livro da sobrinha de Antenor, Daniele Pimenta e foi só o início ,  há muito mais a ser pesquisado.
Quando souberam da pesquisa muitos manifestaram o conhecimento pessoal de Antenor.
Na posse alguns convidados, Jugurta Lisboa, Rita Mourão, declararam ter assistido à peça de Antenor.

Sua filha Marly mora em Ribeirão Preto, seu filho Helton é radialista esportivo e seu neto Helton é dentista, fechando magicamente o círculo.


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

A cerimônia de posse- protocolos.

Perdoem-me, mas vou repetir muitas vezes, neste texto, a palavra "querida", porque é este sentimento de bem querer que me habita.




A cerimônia tem todo um protocolo que precisa ser seguido, pois tem significado e é assim que rejo minha  vida, dando significado aos atos.
A mestre de cerimônias foi a querida  Cléo Reis.
Convidou as autoridade a compor mesa , a presidente da Alarp Fúlvia Freitas,  a secretária da Alarp Denise Muller,a  madrinha Nely Cyrino de Mello,  meu marido Gilberto Gaspar, a filha de Djalma Cano, Marina Cano, o poeta e assessor do vereador Ricardo Silva, João Augusto e a presidente da Aorp Renata Lollato.
Logo depois fui conduzida ao recinto pelo dentista e acadêmico José Carlos Panazzollo e pela querida amiga acadêmica Cristiane Framartino Bezerra.

Descemos cuidadosamente os degraus do auditório da Aorp.
Tomei meu lugar e, depois do Hino Nacional, começou para valer um dos episódios mais emocionantes da minha história.

Nely, minha querida madrinha, apresentou-me. Foi um texto carregado de generosidade e carinho e terminou sua fala lendo ,lindamente, um poema do livro "Notícias Poéticas".


Sou abençoada e privilegiada pela convivência com pessoas tão especiais.
Grata à Cléo Reis por ter conduzido tão bem a cerimônia, à Fulvia e Denise pelo zelo com os detalhes, ao Minelli, que preparou tudo com esmero,  aos queridos Panazzollo e Cristiane por estarem ali por mim, à Nely Cyrino de Melo pela confiança e acolhida, aos componentes da mesa, Renata Lollato, Marina Cano e João Augusto que me honraram com sua presença e ao marido, companheiro de jornada, Gilberto Gaspar,  por ser parte importante desta história.

cliquem na foto abaixo para ver todo o álbum



domingo, 10 de novembro de 2013

Livros- Poesia pela cidadania- Odete Rodrigues Baraúna


Lindo livro para crianças, ricamente ilustrado por Aída Cassiano.
Didático, fala sobre valores com alegria e poesia.
Crianças e professores vão gostar da ideia.


quinta-feira, 7 de novembro de 2013

A cerimônia da Posse- local, Aorp

A cerimônia de posse aconteceu na Aorp, Associação Odontológica de Ribeirão Preto, onde exerço a função de Diretora Cultural.
Aprendo muito com todo o pessoal de lá.
Tenho  grande admiração pelos meus colegas de diretoria e pela presidente da entidade Dra Renata Lollato.
Dra Renata deu-me a honra de sua presença e compôs a mesa de trabalhos.
Agradeço a presença da Dra Lilia Saito, também diretora da entidade ,a inestimável ajuda do assistente de eventos da Aorp, Guilherme Bendini e a atenção e qualidade da equipe da Elaine que ficou responsável pelos comes e bebes.
A Aorp ficou lindinha para o evento.
Obrigada por tudo.

 Dra Renata Lollato, presidente da Aorp, Dra Lilia Saito, diretora da Aorp


Guilherme Bendini, assessor de eventos da Aorp

Mais fotos aqui, cliquem na foto para ver todo o álbum.

Eliane Ratier- Posse na Alarp- cadeira 52

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Aniversário- presentes- Alarp



Foi  no começo do ano, talvez lá por janeiro ainda, que Nely, minha madrinha na Academia, ligou avisando que tinha proposto meu nome e que ele tinha sido aprovado.
Estava no meio de um almoço, a família na mesa, e tudo se cristalizou inerte, no momento em que fiquei  ciente de um fato inesperado, nem sonhado de tão honroso.
Ser indicada para uma academia é uma grande homenagem.
A Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto é uma academia que tem por característica reunir artistas de todas as áreas e muitos deles com talentos múltiplos.
Sou fã da Academia e acompanho seus feitos com grande interesse.
Sou peixe pequeno, ainda aprendiz de qualquer coisa ,e poder aprender com artistas de bagagem e excelência, como os da Alarp, é um presente.
Desde então começaram os preparativos e tentativas de escolha de data e todos os compromissos tomaram a frente, pensou-se em abril, mas ele chegou antes que pudesse sair do pensamento e virar ação. Pensou-se em Junho ,mês do meu aniversário, mas ele foi atropelado pela pós viagem e trabalho e Feira do Livro e passou batidaço.
Daí julho eram férias e quem sabe agosto, por que não? Mas em agosto teve o lançamento do desejado, esperado , amado livro Notícias Poéticas. Ele veio como tinha que vir.
Então chegou setembro com sua primavera e data propícia para homenagear o antigo ocupante da cadeira .
E eis que em 27 de setembro de 2013 acontece a posse.
Confesso que é preciso que aconteça com calma. Escolher um patrono, pesquisar sua vida, preparar a festa, fazer os convites, pensar as homenagens, não são coisas que acontecem do dia para a noite.
Quando abrem-se as cortinas do passado e de lá são resgatados os fatos, as fotos, a memória deste patrono, vemos que há muito, mas muito mais a ser visto , pesquisado , intuído , costurado e comemorado.
Muito a ser feito.
Por isso digo, estou só no começo.
Torçam por mim.

domingo, 3 de novembro de 2013

Livros- Rompendo o casulo- Cristiane Framartino Bezerra



Ler Cristiane é como estar conversando com ela. Um papo entre amigos. Sua sabedoria precoce incita nossa curiosidade. Como seria bom se todos se interessassem por conhecer-se. Erraríamos menos, sofreríamos menos.
Flor de Antares é outro de seus livros, para mim ainda inédito.

domingo, 27 de outubro de 2013

Livros- O Caderno Rosa de Lori Lamby- Hilda Hilst



Errei de novo com Hilda. Mas foi preciso errar para conhecer.
O "Caderno" é um elefante na lama, sujo e pesado.
Sei que é irônico e sarcástico e cumpre o seu papel.
Mas não ou sim, depende de como e para quem.

domingo, 20 de outubro de 2013

Livros- Iguais, porém diferentes- Adriana Silva



Estava curiosa para saber da escrita desta pessoa que muito admiro.
Este romance não é apenas uma história. É uma história que nos conduz através da história, da filosofia, da política, fruto dos estudos e da vivência da autora. Mantém o leitor atento e ávido até o final.
Tudo digno de credibilidade.
Um romance que propicia aprendizados e instiga a curiosidade, há muito mais para ser aprendido.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Notícias Poéticas- outubro de 2013

             foto- Giselle Uyheara- primeiro lugar no concurso Aorp fotografia- 2013


Notícias Poéticas- outubro de 2013
Na enverdescente paisagem, percorro  sorrindo os caminhos cotidianos
Bem regada, a terra abre-se fofa, cheia de desejo para a semente.
É tempo.
É ainda tempo de plantio.
Uma força indômita se anuncia pedindo ação.
Quase ouço o rumor da terra.
Os olhos enchem-se das cores das flores em profusão.
E o coração, este que tem sido submetido a duras provas , é todo gratidão.

Concorrência desleal

Irei , e você nem vai notar que eu fui
tão encantado está com a primavera
exuberante, despudorada e explícita
Cheia de aromas perturbadores
expõe  bagos ,
pistilos, corolas
Ai!
Derrama-se em flores
miúdas amarelas
plumadas ,roxas  e brancas
rosas que não se desgarram das copas
pois são falsas
enganosas folhas não mais verdes
Delírio de um Deus permissivo
e disposto à experimentações

E o vento, aquele que varre,
agora brisa conivente
flocando nuvens doiradas de poentes

Até o desacordo do temporal
faz parte da paisagem natural
Viragem cheia de  caprichos

Riscos de fogo no céu
lembrarão que nem tudo é festa
e as efusivas árvores tombarão ao chão
parte do estrago anunciado

Também isto é lição
Nada dura tempo demasiado
Tudo fenece quer se queira ou não

Mas eis que o sol nasce
 e de azuis se veste
A alma,
esta leviana,
esquece
e grávida de poesia
tece com beleza
um novo dia

Irei, e você nem vai notar que eu fui.


segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Feira do Livro de Sertãozinho

Feira do Livro de Sertãozinho 2013
- Cliquem na fotinho para ver todo o àlbum

Feira do Livro de Sertãozinho
Há momentos que fazem do nosso coração relicário de preciosas jóias.
Foi nesta quinta, 03 de outubro, que meu coração se abriu para que uma destas jóias fosse lá guardada.
Décima primeira Feira do Livro de Sertãozinho.
Tempos atrás recebi um telefonema do meu amigo irmão geminiano pessoano, Zéluiz de Oliveira, convidando –me a participar da Feira numa sessão de autógrafos, num salão de idéias.
Com grande felicidade aceitei. Sou fã da Feira de Sertãozinho desde a primeira vez que a visitei.
Seria uma grande honra para mim.
Tola que fui, a honra foi muito maior do que poderia imaginar.
Fiz parte da programação como autora entre os grandes autores.
Fui magnanimamente recebida pela organizadora e acadêmica Sônia Sarti, por Lígia , Vasco e Zéluiz.
Professores, escritores e interessados vieram prestigiar a conversa conduzida por Sônia.
Pude apresentar o meu livro, Notícias Poéticas, ler poemas, trocar ideias sobre Educação, um de meus assuntos prediletos, e encontrar eco nas questões propostas, nos depoimentos, nos olhos brilhantes.
Tão feliz!
Zéluiz presenteou-me com a declamação de poemas de Fernando Pessoa e autografei o Notícias, para bibliotecas de Sertãozinho.
A noite continuou com o lançamento do livro do Vasco, uma visita às atrações ímpares da Feira como o Omnibook , um projeto áudio visual, e o encantador Teatro de Lambe lambe.
Fomos eu e o amigo Zé dar uma voltinha na Feira, gastamos, vimos novos projetos como o da “geladeira”, encontramos o Notícias no estande da Paraler, sentamos para ver uma delícia de show e bater papo com os conhecidos de meu cicerone.
 A praça parecia reunião de uma grande família onde todos se conheciam e estavam felizes pelo reencontro.
Assim admitida no seio familiar pude degustar até o  hino, onde o ínvio Sertão, encontra o fluxo e influxo, entre glórias e heróis.
Acreditem! Vocês, sertanezinos, são a imagem terna da amizade, a candura dos irmãos.

Sou toda gratidão.

domingo, 13 de outubro de 2013

Livros- É duro ser cabra na Etiópia- Maitê Proença




Depois que vi o livro na prateleira foi impossível pensar em algo mais.
Não consegui ver o resto da livraria e não via a hora de chegar em casa e descobrir, afinal, o que era isso.
Com uma capa arrebatadora, um projeto gráfico de babar, colorido, ilustrado, o livro é um deleite para os olhos e a imaginação.
Uma compilação de textos recolhidos da internet sob a provocação do título.
O texto? Leve, superficial , bem humorado e sem compromisso, às vezes até demais.
Mas também, bonito assim...