terça-feira, 27 de setembro de 2016

Os Jogos

O boxe

O Engenhão

Lotado para ver o Bolt



 A Arena Carioca- o Volei


Os Jogos
Bem , trabalhei no boxe mas não assistia às lutas.
Apenas uma vez assisti às últimas lutas do dia e pude testemunhar a torcida pelos competidores.
Todos os esportes tem seus torcedores.
Numa das minhas folgas fomos eu e a família ver o vôlei de praia.
Arena linda na praia de Copacabana!
Os ingressos mais baratos , apesar de mais distantes da quadra, proporcionavam vista para o mar, o navio do exército `a postos.
Assistimos duplas masculinas e femininas, estrangeiras e uma brasileira.
Assistir jogo do Brasil faz toda a diferença. Vimos o “mamute”.
A torcida é pura emoção e a arena é bastante animada!!
A família ainda foi ver jogos de tênis no Parque Olímpico e de vôlei no Maracanãzinho enquanto eu trabalhava.
Depois disso todos de volta, trabalho, estudo, família.
Com tudo ajeitado conseguimos voltar, eu e o marido, que é o esportista da família, para ver o atletismo no Engenhão.
Estádio show!
A companhia especializada fez toda a diferença.
Assistimos arremesso de dardos, de peso e corridas curtas, longas e de obstáculos.
Fomos para ver o Ussein Bolt, a estrela, cometa imbatível.
Prova que ele disputa, ele ganha.
Fico pensando como se sentem os competidores que entram na pista junto com ele sabendo que irão perder.
Vimos o duzentos metros, 19 segundos para o Bolt, um nada, e mais de 20 minutos cumprimentando a plateia em delírio, fazendo o “raio”, posando para fotos.
Depois da vitória dele o estádio se transforma na festa jamaicana ao som do regae.
Engenhão lotado, 50.000 espectadores, todos saindo no mesmo horário.
Sem nenhuma confusão, todos em ordem aguardando a vez, pacientemente.
Trem lotado, último metrô, último VLT, quase o último ônibus para São Paulo.
Fim da nossa jornada olímpica presencial.
Os últimos jogos, onde fomos vitoriosos, futebol e vôlei,  e o encerramento, vimos pela TV, cada um no seu canto, revivendo a boa sensação de ter estado naqueles palcos ter feito parte do grande espetáculo.
Cada um recordando as boas e únicas sensações.
Nada foi fácil!
Planejamento, aquisição de entradas, orçamento, transporte,  hospedagem, tudo feito por nós mesmos, descobrindo os caminhos, com coragem e determinação.
Ganho para todos!!

Sou grata!!!!

domingo, 25 de setembro de 2016

Livros- Os Bruzundangas- Lima Barreto




O livro indicado pelo Grupo de Leitura fez-me retornar a Lima Barreto, de quem já tinha lido o "Triste Fim de Policarpo Quaresma".
O livro traz crônicas satíricas sobre os mais diversos temas do imaginário país da Bruzundanga.
Assim como em "Triste fim" a atualidade é assustadora nos deixando algo entristecidos por estarmos em repetição de erros, o que nos faz questionar sobre como mudar. Como sair do círculo vicioso? Há saída?
Se não há, apreciemos o humor de Lima Barreto, que a meu ver, neste livro, veio em excesso.

terça-feira, 20 de setembro de 2016

Voluntariando

Riocentro- meu local de trabalho

a turma

hora da bóia

riocentro

com a guarda nacional

equipamento de trabalho



Voluntariando

Lamentavelmente minha temporada de voluntária foi abreviada por um problema de saúde na família, mas o pouco que fiz deixou em mim a plena certeza de utilidade,  deu-me uma fortaleza que já foi requisitada, aprimorou-me pela experiência de novos fazeres, deixou em mim muitos pontos de luz, palpitantes ideias, e a sensação de pertencimento ao coletivo humano.
Feliz por tudo e atenta ao que virá!
Sobre minha jornada já escrevi aqui, agora direi sobre o trabalho em si.
Trabalhei no Riocentro no Serviço de Eventos, EVS, e tive várias funções.
Havia um horário a cumprir, mas principalmente um trabalho a realizar.
Sistema que acredita na capacidade de cada um e no seu senso de responsabilidade.
Fiquei hospedada no Leme. Peguei metrô, linha 4, a nova linha criada para a Olimpíada, depois dois BRT, que é um ônibus articulado, também em linha especial para os clientes dos jogos , até a porta do Riocentro, mais caminhada até o último pavilhão, o 6, do boxe, onde ficava o meu local de trabalho.
Umas duas horas e trinta minutos para chegar.
Ao chegar ao Riocentro era feita a checagem da presença no dia.
Ali eram entregues os brindes, sempre uma surpresinha, um agrado,  relógio, pulseira, pin, convites para sorteio, água , protetor solar, repelente e o ticket relativo à alimentação do dia, almoço ou jantar, conforme o turno de trabalho.
Depois era hora de encontrar o líder da equipe no local de trabalho.
Ali era decidida qual a função do dia.
Controlei entradas como o leitor eletrônico, organizei filas, indiquei saída, ajudei a esvaziar o local de competição após o término do evento e trabalhei na entrada dos atletas e autoridades no controle de segurança, revista, raio x,  junto com o pessoal da guarda nacional.
Terminadas as competições do dia havia outra reunião como o líder para avaliar o trabalho e agradecer pela presença.
Depois disso era hora da bóia.
Comidinha boa, self service, com bebida não alcoólica e sobremesa.
Mesas longas com gente de todo lado.
Uma festa!!
Daí, mais duas horas e meia de condução de volta.
O trabalho era cansativo, mas a convivência com os outros voluntários, o desempenho da função, recepcionar muita gente, de todo tipo , toda idade, nacionalidade, famílias, perceber-lhes as necessidades e tentar atendê-las foi algo sensacional.
Usei minhas habilidades primordiais, o sorriso, a disposição e a alegria , as adquiridas como o trabalho em equipe, que já realizava nos mutirões do meu tempo de prefeitura,  e o conhecimento de língua estrangeira.
Tenho a certeza de que contribuí positivamente para o sucesso do evento.
Quanto à equipe de voluntários, tenho-os como irmãos dos quais mal sei o nome e os quais, talvez, nunca mais veja.
Foram paraenses, baianos, curitibanos, cearenses, paulistas e cariocas junto com os estrangeiros, um chinês, uma eslovena, um americano e um inglês.
Compromisso, responsabilidade, espírito cooperativo e de equipe foram alguns dos atributos desta turma .
Fora estes havia os das redes sociais nos mais diversos grupos, todos com a mesmo desejo de partilhar experiências, agregar, fazer amizade, ser útil e assim aconteceu.
Formou-se uma rede de proteção e auxílio , onde um queria saber do outro, orientava em trajetos e transportes, oferecia carona, ajudava a achar hospedagem, pedia e oferecia companhia para programas extra trabalho. Sim, tínhamos algumas folgas.
Eram anjos no caminho!
Gente inesquecível!!
Momentos inesquecíveis!!
Usar o uniforme de voluntário significa colocar-se a serviço mesmo fora do seu horário.
Assim, meu trabalho começava antes do horário, ainda no caminho, guiando turistas que iam na minha direção, mais uma deliciosa atribuição extra oficilal, retribuída com mimos por eles, além da boa oportunidade de conhecer gente boa e feliz por estar ali.
O clima era de tranquilidade, os jogos foram frequentados por famílias brasileiras e estrangeiras, idosos, crianças e até bebês.
A mistura de gente de todo o planeta no mesmo lugar, usando o mesmo meio de transporte, o público e simples, traz a oportunidade de observação dos diversos tipos humanos, gente bonita, exótica, jovens, gente diferente e mesmo assim bem igual a gente.

Amei e quero mais!!!!

domingo, 18 de setembro de 2016

Livros- O Menino de um Braço Só- Alexandre Azevedo- Antonio Carlos Tórtoro e Renato Andrade



Baseado em uma história real de Antonio Carlos Tórtoro, o Menino é um livro otimista que leva o leitor a pensar numa nova maneira de encarar o novo sem ignorar a dificuldade da novidade.
O bom texto de Alexandre Azevedo, rimado, ritmado e as boas ilustrações de Renato Andrade.
Sucesso garantido!!

terça-feira, 13 de setembro de 2016

A Olimpíada do Rio

Bulevar Olímpico


Anéis Olímpicos na praia de Copacabana
Pira Olímpica no Bulevar

arena de volei de praia em Copacabana


A Olimpíada do Rio de Janeiro

Amigos, caso tenhamos qualquer evento de nível mundial, assim festivo, do bem, aceitem meu conselho e participem.
Muito se falou e outro tanto vai se falar da olimpíada do Rio de Janeiro, mas não há como negar o papel histórico deste evento.
E sim, fizemos uma bela história!!
Bom, quem me conhece sabe que não sou muito de esporte, mas ser voluntária e espectadora nos jogos olímpicos me fez começar a entender esta paixão que move milhares de pessoas de todos os cantos do planeta.
Falemos do Rio.
O Rio é uma linda cidade e acho que nunca a tinha visto como a vi.
Tenho parentes no Rio, recordações de meninota e depois de “grande” estive lá acompanhando o marido num evento científico, em passeio bem restrito nos obrigatórios pontos turísticos, Urca, Pão de açúcar, Cristo.
No lenga lenga das decisões sobre destinos de férias o Rio era excluído por muitos motivos.
Por isso, deste vez, pude viver, um pouquinho , o Rio e confesso-me apaixonada.
Não vejo a hora de voltar!!!
Depois de tanto tempo sem ir ao Rio, estive por lá quatro vezes em menos de dois meses, de ônibus , maneira econômica e rápida sem necessidade de muito planejamento , hospedando-me pelo sistema de hospedagem em espaços particulares, airbnb, com quase total sucesso, saindo algumas vezes da minha própria cidade, outras de São Paulo, e até em esquema de bate e volta.
Tudo isso tornou o Rio muito próximo.
A cidade é linda , de natureza variada e exuberante, em total acordo com a vibração esportiva, porque, mesmo que não seja olimpíada, os esportes são praticados por toda cidade em espaços públicos abençoados pelas belezas naturais, pelo sol e pelo luar, já que a cidade não para .
O carioca tem a essência brasileira, receptivo, simpático e disposto a ajudar, criando uma intimidade imediata de velhos conhecidos.
A cidade estava limpa, não perfeita.
Os novos equipamentos foram colocados em uso mesmo incompletos, e funcionaram.
Havia muito policiamento para garantir a segurança e penso que houve acordos com os agentes do crime organizado o que resultou em grande tranquilidade.
O policiamento foi feito pelo exército que, em grupos, ocupou as esquinas dos locais mais frequentados, chegando a incomodar alguns com a ostentação de  armamento, coisa que não para nós não é habitual, mas que foi totalmente eficiente.
Estrangeiro no Rio não é novidade, mas desta vez era algo institucional, não era opção estar no Rio e sim uma circunstância para os envolvidos com os jogos, por isso a qualidade da recepção tinha que ser boa, para apresentar uma boa imagem aos que vieram e criar nestes o desejo de voltar.
O Rio já tem sua imagem de lugar exótico e informal fixada no inconsciente coletivo, junto com as imagens divulgadas pela televisão e cinema, paisagens conhecidas, acontecimentos de violência policial.
Tudo isso o turista reconhece no Rio, as praias, a gente bonita e feliz, patrulha policial ao pé do morro da favela, a música , o clima de permanente festa.
Alguns cenários serão inesquecíveis como a praia de Copacabana, palco da Arena de vôlei de praia, ali, bem em frente à avenida Princesa Isabel, na divisa com o Leme, os aros olímpicos em frente ao Copacabana Palace.
Muita gente junta o tempo todo sem confusão.
O magnífico Bulevar Olímpico, um presente para a cidade, que foi o lugar da pira olímpica no coração do centro histórico, perto da Candelária, o museu do amanhã, o porto, os armazéns, o VLT!!!!!
Tudo de bom!!!
Já a nova linha do metrô para a Barra da Tijuca vai aliviar muito a vida do carioca.
Êta lugar longe !!!
Bem, e foi este lugar longe que abrigou a vila olímpica  e o parque olímpico sede de muitas competições.
Por medida de segurança o trânsito foi fechado nos arredores dos equipamentos olímpicos e o acesso foi garantido e recomendado por transporte público.
O sistema integrado de transporte ficou a desejar por falta de informação objetiva, embora houvesse muito pessoal de informação disponível para quem falasse português.
Houve queixas sobre a pouca comunicação em inglês, e por não estar plenamente disponível em horários tardios e nos muitos feriados decretados pelo governo para contornar os possíveis problemas de trânsito na cidade.
Mas, graças ao espírito amigável e cooperativo reinante, todos chegaram aos seus destinos.
Não estive em todos os locais de competição, mas nos que estive percebi-os muito bem montados, exibindo o colorido que caracterizou esta edição dos jogos.
Outra coisa observada, apesar de todos os cuidados para acessibilidade e  inclusão tomados, foi que as distâncias a serem percorridas eram sempre muito grandes, cansando os espectadores que por isso , muitas vezes, faziam jus à medalhas olímpicas.
Não sei, também, se esta é uma característica comum aos grandes eventos, mas era muito trabalhoso chegar aos locais.
Dentro dos locais as comodidades básicas e poucas, mas suficientes, de comida ,bebida,  sanitários e água. Salvo raríssimas exceções.
Um batalhão de funcionários e outro de voluntários fizeram  acontecer e o planejamento não deve ter sido tarefa fácil.
Por isso, estamos todos de parabéns!!
Não saiu perfeito, soubemos de algumas intercorrências, mas nada perto do caos que alguns  esperavam.
Provamos que somos capazes, que podemos ser mais e melhores, basta que tenhamos  vontade e busquemos a união de forças rumo ao objetivo comum.
Sim!! Podemos quando queremos!!!



domingo, 11 de setembro de 2016

Livros- Lírica Abissal- Alex Dias




Até que enfim, Alex Dias em livro solo.
Do jeito dele, sem títulos ou maiúsculas e bem ele.
Uma felicidade para quem o conhece há tempos.
Uma felicidade para quem vai conhecê-lo.

" sim,
asas.

um voo indômito,
solitário.
nenhuma certeza, ou
querência.
pouso, sequer presença.

nenhuma espera,
e o tempo
que(só) passa:
uma ausência

já quase sem nome,

um sol(só) indubitável,
labirinto de luz
entre sombras,
o passado:

campo escasso
para pés cansados.

(só)

sim, "


Sequela olímpica



Amigos, ninguém sai ileso de uma experiência destas e devo confessar que apresento sequelas desta temporada olímpica.
Muito cedo para dizer se serão permanentes, informação desimportante já que são de bom incômodo.
Vou lhes contar uma delas.
Foi na semana passada que percebi, ao ver a abertura dos jogos Paralímpicos.
Abro aqui os parênteses para comentá-los: O que que é isso!???
A abertura foi emoção pura e as competições tem sido lição de vida, tapa na cara, inspiração.
Reclame aí, quem tem coragem, depois do exemplo de força e superação de cada participante dos  jogos Paralímpicos.
Cada um tem sua cruz.
Que o seu peso percebido, subjetivo, não seja maior do que seu peso absoluto.
Aprendamos a transformar esta cruz em asas.
Os competidores enfrentam os mesmos desafios de qualquer outro atleta , inclusive a falta de apoio oficial.
Olhar para eles e suas histórias faz com que pensemos na origem desta força e determinação, nesta busca do sonho, nestas coisas que se chamam " vida".
Fecha o parênteses.
A sequela.
Quando acontece a queima de fogos no Maracanã, me dá um frio na barriga, um nó na garganta e um aguaceiro nos olhos.
É como se eu estivesse lá, novamente, revivendo a boa emoção coletiva , o deslumbramento, a inesquecível beleza.
Desejo que todos tenham bons momentos em suas vidas que lhes deixem estas boas marcas.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Mimos de voluntária

Maracanã

pacto de sigilo

A festa!!




Continuando a saga.
Depois de pegar meu uniforme e credencial, não imaginava voltar ao Rio antes do início dos jogos, mas....
Recebi , via email, em cima da hora, o convite para ver o ensaio da abertura dos Jogos Olímpicos.
Quis não ir, mas a família questionou: Como não?
Maracanã, figurino, luz, som, Débora Colker e a oportunidade de ver tudo em primeiríssima mão, além de ver alguns voluntários atuando na posição que ocuparia, um treino, prévia de atuação?
Mas como fazer?!!
Era sexta à noite, eu em Ribeirão Preto, os ingressos teriam que ser retirados no sábado, e a cerimônia seria no domingo.
Os ingressos deveriam ser retirados pessoalmente  ou por intermédio de uma procuração.
Iniciei as tentativas.
Consultei os grupos da internet, whats, para saber quem estava indo retirar ingressos, sem sucesso.
Daí me lembrei que um amigo , que seria voluntário, ia ficar hospedado em um hostel em frente ao Maracanã.
Achei o amigo pelo face, o contato do hostel e o anjo proprietário ofereceu-se para ir buscar o ingresso para mim.
Talvez a primeira atitude de inacreditável bondade que encontrei pelo caminho.
Sim, houve outras milagrosas intervenções angelicais.
Todos os anjos estiveram de plantão, atentos e atuantes, creiam vocês ou não.
Passei a procuração para ele por email.
Ele confirmou a retirada do ingresso e eu peguei o ônibus em direção ao Rio, viajando a noite toda, chegando lá pela manhã.
Muito ceda para ir ao Maracanã. O anjo só estaria ali pelo início da tarde.
Passeei pelo Rio desacompanhada, em deliciosa solidão.
Ônibus, ruelas, lugares desejados, outros inesperados.
A alma grata e em êxtase.
Um lanche rápido no boteco do centro, em frente ao museu do amanhã, o ônibus certo e a chegada rápida ao destino.
Os anjos me receberam no conforto do seu lar, bem em frente aos portões do Maracanã.
Peguei o ingresso, deixei um presente, e a voz de meu coração enternecido.
Segui para cumprir o meu objetivo.
O Maracanã é um deslumbre, uma energia incrível.
Tudo organizado , em paz, e ordem.
A organização fez um acordo de sigilo com 30.000 pessoas, para que a surpresa da festa fosse mantida,  e ele foi cumprido.
Agimos como padres que guardam o segredo do confessionário.
Não divulgamos fotos , nem detalhes do evento.
Fiquei maravilhada com o que vi e orgulhosa do espetáculo que seria apresentado.
Ver ao vivo tem vantagens e desvantagens.
Na TV há a oportunidade de maiores detalhes e explicações.
No ensaio vimos tudo, figurinos, luz , som, todo o roteiro, menos as estrelas da festa, os artistas mais importantes e , logicamente, os atletas, que ali foram representados por pessoas sorteadas dentre o público.
Maravilhoso!!!
Emocionante!!!
Inesquecível!!!
A comoção é coletiva, a energia inexplicável!
O que a televisão não mostra, mostra de outro ângulo, e que é privilégio de quem está lá, é a queima de fogos, que cobre o céu do Maracanã, e se derrama como bênção sobre a platéia.
Terminada a festa, poupado o segredo do acendimento da pira, voltamos em paz como viemos, sem confusões, abençoados, cientes do privilégio de sermos olímpicos.


domingo, 4 de setembro de 2016

Livros- O mundo aos meus olhos- Rita Mourão



Livro de Rita em prosa com crônicas e pequenos contos e até algo sobre sua função de educadora.
É Rita Mourão em estado puro.
Sempre um prazer em conhecer.

sábado, 3 de setembro de 2016

Bienal 2016


a doutora poemologista de Barueri

Mestre Menalton e Roseli Braff




o "Notícias" sendo doado


Lá fui eu de novo, para mais uma Bienal.
Achei que desta vez nem conseguiria ir, mas dei lá um jeitinho e acabei indo durante a semana.
Dia relativamente tranquilo em comparação com os finais se semana caóticos no recinto.
Desta vez não fui expor os livros, nem os meus, nem os dos amigos da UBE, como nos dois últimos eventos.
Fui voo solo, dois exemplares do "Notícias" em mãos para eventual troca ou doação.
Cheguei, peguei minha credencial, impressa na hora em máquinas de auto atendimento super eficientes, e comecei o passeio.
Logo na entrada estandes gigantes de livrarias populares com títulos a 5 e 10 reais, extremamente sedutores à primeira vista.
Tentadoras quinquilharias produzindo bons resultados de vendas.
Algumas editoras com bons estandes, como a Saraiva, algumas menores juntas em parcerias, editoras das universidades, salões para palestras e autógrafos e eventos menores nas próprias editoras.
Submarino, Americanas e um grande estande do banco Itaú foram novidades.
Sesc com boa participação e espaços institucionais da Bienal.
Adorei o espaço que trata do uso da língua portuguesa, seus erros mais frequentes, nos quais todos incorremos em algum momento.
Estande em homenagem à Maurício de Souza e ao Pequeno Príncipe, toneladas de romances da moda e os usuais adolescentes frenéticos por eles, por mangás, por youtubers.
Romances da moda: livros com mais de trezentas páginas, tratando de alguma forma de magia, ou fantasia, com algum , ou muito , erotismo, escrito por quase anônimos nacionais e estrangeiros.
Youtuber: espécie de vídeo blogueiro. Lamento, mas não tenho nenhuma referência, vou ter que me atualizar, não conheço nenhum.
Algumas boas iniciativas de incentivo à leitura como a da cidade de Barueri que montou uma espécie de consultório onde o participante passava por consulta e o remédio era literário. Muito bom!
Adorei!
Ali, aproveitei a fila do " médico" e  facilitei a espera com a leitura de alguns poemas do "Notícias", que ficou na cesta do projeto, como doação.
Um estande só de literatura de cordel! Um resgate sempre oportuno da cultura popular.
Aproveitei para ver a palestra do mestre Menalton, sempre proveitosa, e encontrar conhecidos entre os participantes.
Comprei alguns presentes, inclusive e principalmente para mim.
Namorei muuuuuuuuuiiiiiiiiitooooooossss livros.
Vivi mais uma etapa.
Inspirei-me.
Voltei, como sempre, cansada de pernear, missão cumprida e extremamente grata!!
Daqui a dois anos tem mais!!!!!
Ps: o outro exemplar do "Notícias"  ficou nas mãos do taxista que me deixou em casa depois da longa jornada. Ele se aposentará em fevereiro e já trilha o caminho da  escrita, escreve poesia.