quinta-feira, 23 de junho de 2016

Tempo de efemérides





Estou comemorando 10 anos de Feira do Livro de Ribeirão Preto.
Dez anos que me voltei para as artes.
A primeira vez que fui à Feira, fui tímida, achando que a coisa não era para mim, eu, dentista numa feira de livros vendo palestras. Seria assunto para professores e escritores, não para mim.
Mas fui.
Fui ver o autor de um texto que tinha recortado do jornal no ano anterior.
Um texto publicado no suplemento infantil do jornal.
Fui ver Fabrício Carpinejar.
Eu e mais nove pessoas.
Ele dividiu o palco com mais dois escritores, no Meira Júnior.
E, do seu jeito, sempre o mesmo, saiu vociferando  " O que uma mulher quer", pela platéia e deixando pelo chão as folhas de papel soltas, já lidas.
Sentou-se ao meu lado, justo eu!, para prosseguir na leitura.
Daí, não teve mais jeito. Me senti parte.
Parte do que sou e pretendo continuar sendo.
Parte da turma que ama ler, escrever e partilhar ideias e conhecimentos.
A arte tem me trazido momentos inesquecíveis.
Encontros impensados, oportunidades de pensar o novo e de participar da construção do presente e do futuro.
Sou grata!!!
Salve, Carpinejar!!! 
Caso de amor eterno e cúmplice neste meu caminhar.
Viva a Feira!!
Caso de amor turbulento que se renova , me enreda e carrega sem perguntar do meu desejo, pois sabe que nem eu mesma sei dele.
Só sei de amor e amar!

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