sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Do avesso, perigosa, quase mortal



Acordei com sono e dor. 

Com muito custo, e honrando o fiapo de disciplina que me restava, me preparei para o compromisso.

Vesti-me, juntei papéis e documentos , estava pontualmente no local.

Esperei.

Depois de 20 minutos de atraso, mandei um recado no aplicativo de mensagem, mudo como um fantasma.

Acabo de me lembrar que em Hamlet de Shakespeare, o fantasma do velho rei não é mudo.

Permitam-me esta licença autoral. O meu fantasma é.

Tentei o telefone fixo.

Tocou, tocou, tocou até cair a ligação.

Liguei no celular.

Tocou, tocou até sinalizar que a chamada não seria atendida.

Logo depois recebo o recado dizendo que perdi o compromisso porque não compareci.

Fiquei louca!

Desmarquei compromissos importantes para priorizar este, enchi meu coração, e outros corações, de esperança de resolução.

Como assim, se já tínhamos combinado há tempos?

É, só não combinaram comigo que o endereço era outro, até em outra cidade.

Senti-me tão desrespeitada!

Armei o barraco por mensagem.

Arrisquei ser presa por desacato à autoridade.

E a raiva , a frustração e a fome ( já era hora do almoço) se juntaram ao sono e à dor.

Tornei-me perigosa, arma letal para quem cruzasse meu caminho.

A solução foi um reset, comer, dormir e tentar findar o dia.

Aqui, neste blog , achei um pouco de alento, falando do assunto, desabafando.

Grata, amigos, por seus ouvidos.

Peço que riam do acontecido.

Rir é ótimo antídoto para os venenos da vida.

Ah, por favor, combinem as coisas direito.

Exerçamos uma boa comunicação.

Até mais!!



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