quinta-feira, 6 de outubro de 2016

Usando o corpinho




Uma coisa é certa: Enquanto estivermos vivos: Vivamos!!
Vivamos bem, com saúde , usufruindo deste nosso equipamento de vida, o corpo.
Para isso é obrigatório cuidar dele.
Para o bem próprio e do próximo.
Houve um tempo em que pensei que decretaria minha liberdade aos 40 anos, comendo o que desejasse na quantidade que desejasse.
Que engano!
Quanto mais se cresce em idade mais cuidado tem que se ter com a saúde, incluindo o que se come, como se come e quanto se come. E , mesmo com todos os cuidados , nada é garantido.
Caprichar nas verduras e frutas nem sempre mantém seu colesterol nos níveis adequados, questão de pele, enzimas, herança, DNA, metabolismo, hormônios , coisas que independem do seu controle.
Uma coisa parece certa: Para manter o organismo funcionando bem é bom que o mantenhamos em movimento.
Como todos os do time dos sedentários por acomodação, vivo cavando desculpas esfarrapadas para não me mexer, até que um belo dia, sabe-se lá porquê, vou e me mexo. Daí gosto e me arrependo do tempo parado.
Está acontecendo agora, este tempo de entusiasmo pelo movimento.
Meu corpo é grato por isso e me responde com mais disposição e menos dor.
Tenho, como todos tem ou terão, dores sem solução.
O exercício facilita minha convivência com elas, fortalece o músculo que segura ossos no lugar, protege articulações e todas as benesses daí advindas.
Se errei nesta fisiologia, corrijam-me os ortopedistas.
Ando lenta na procura , na descoberta do que me deixa feliz em matéria de exercício.
Por isso, só agora, depois que houve uma mudança à revelia, é que descobri o caminho.
Bendita seja!!
Reencontrei-me com a dança.
A liberdade está lá, nos movimentos propostos, no ritmo e tempo impostos, na oportunidade de felicidade.
O retorno é feito com gosto e cautela, alcancei a idade dos delicados.
Há um ganho imenso que me permite avaliar toda a riqueza do que ali se faz, o zelo do professor, sua dedicação e oferta de sonhos e possibilidades, seu incentivo a um "sim".
Sim, tudo acontece a partir de um "sim".
Preservo minha felicidade em silêncio, reeduco meu corpo no movimento, tenho fé na recuperação da harmonia cinética.
Sinto-me bem!
E principalmente, estou feliz com isso.

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