Eu e o Covid 19- 7
Após os 90 dias, quando aqui, no interior do estado, todos
os indicadores pioram, o governo, pressionado pelos interesses puramente
econômicos, reabre o comércio.
Uma multidão ignorante e irresponsável toma as ruas para
comprar mais uma “brusinha”, dar um rolê com os amigos e a família, encontrar
os Brothers, como se nada estivesse acontecendo.
Não fosse a “absurda” imposição do uso das máscaras, e das
lojas que insistem em barrar a entrada dos clientes, seria tudo normal.
Só que não.
Os casos de Covid 19 continuam aumentando.
As escolhas dos outros batem à minha porta com alto risco de
contágio e continuo em total alerta.
Torço para o tempo passar rápido, comemoro o fim de cada
semana, o fim do mês.
Conto os meses no calendário, e pergunto quando será?
Não haverá fim?
Como será quando acabar?
Para mim, tudo já mudou.
Algumas atitudes tem preço alto, custam saúde, custam vidas.
Tudo terá que ser pesado e medido e avaliado.
No início, toda privação incomoda, depois, conforme tudo
piora, vê-se que aquela primeira impressão não era nada.
Ainda desejo o abraço, a presença, mas sou grata por
respirar e saber que ao meu redor muitos também respiram.
Fiquemos bem.
Eliane Ratier- falando bem sério.
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