Um Chão sob os pés
Aqui estou, depois de muito tempo, caminho e vida, tentando
por um chão sob os pés.
Pés-patas-pernas de
um inseto kafkaniano que se agitam no ar na tentativa de recompor a postura.
Acontece, somos pegos pelos turbilhões e , para evitar danos
maiores, soltamos o corpo e tratamos de nos manter respirando e , de
preferência, sorrindo, mesmo que de pernas para o ar.
De volta ao chão, tentamos dar o segmento ao que podemos e
da maneira que conseguimos.
Tudo muito bom, para lá de bom, excessivamente bom.
Boas coisas que vou contando aos pouquinhos , para contar
tudo, e contando vou revivendo e recordando com o sorriso nos lábios e a mente
lá no outro tempo e espaço, no desejo satisfeito, no sonho nem sonhado e já
realizado, na felicidade, sempre ela, dos encontros.
Torçam por mim nesta empreitada.
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