Visita à terrinha
Quem me conhece sabe que tenho estado na estrada em rota
parental, Jundiaí, São Paulo, Ribeirão.
Procuro aproveitar cada viagem para além do contato com pais
e filhos.
Alimento-me do que bem me nutre.
Exponho-me às ruas, às gentes, às artes e fazeres que me são
caros.
Vejo, vivo, penso, reflito, me inspiro e sonho com modos
diferentes de fazer.
Desta vez estive visitando a Academia Jundiaiense de Letras
em sua sede, que fica na “ Casa das Letras e Artes de Jundiaí.
A "Casa" é um prédio em localização central, bem arrumado, que abriga as Academias e demais associações artísticas, um pequeno auditório e sala de exposições, disponibilizado e mantido pela prefeitura de Jundiaí.
A "Casa" é um prédio em localização central, bem arrumado, que abriga as Academias e demais associações artísticas, um pequeno auditório e sala de exposições, disponibilizado e mantido pela prefeitura de Jundiaí.
Foi lá que fui para a visita.
A Academia tomou parte na Virada Cultural, projeto do poder
público que proporciona atividades culturais, de maneira ininterrupta e diversificada, durante um final de semana.
Sua participação foi promover um sarau que foi noticiado no
jornal e aberto ao público e, por ser assim, possibilitou-me o conhecimento
desta gente das letras da minha terra natal.
Não, não nos conhecíamos. Os tempos do conhecimento foram
outros.
Explico:nasci em Jundiaí, morei em Sorocaba e Ribeirão
Preto, adolesci em Jundiaí e fiz minha vida de gente grande em Ribeirão Preto e
há 10 anos trilho esta nova estrada , a estrada da arte.
Desta forma, conheço muito pouco do meio cultural de
Jundiaí.
Fiquei feliz de poder encontrar gente que ama o que amamos e
faz o que fazemos em Ribeirão, com o mesmo respeito ao ouvir, que adquirimos,
com o mesmo entusiasmo que nos faz respirar e viver.
Feliz por encontrar gente irmã, gentis,generosos,
interessados e interessantes.
Sou grata pela acolhida e pelos presentes. Saí com as mãos
carregadas de livros!
E, preciso contar para vocês, quando cheguei na casa dos
meus pais, com a sacolinha cheia , todos, pais, irmão, cunhada e sobrinhos,
quiseram dar uma olhadinha.
E daí aconteceu uma cena linda, que não há foto nem filme
que registre, só o olhar amoroso em muitos planos.
Todos mergulharam no silêncio da leitura e descobriram,
admirados, um mundo novo, tão próximo, de gente conhecida, vizinha, amiga.
Obrigada, amigos da Academia. Saibam que são valorosos em
seus fazeres.
Dalton Luiz Sibinel, Maria Celina Tafarelo Atuati, Mara
Lígia Biancardi, Marilzes Petroni, Júlia Heiman, Olga de Brito, Suzana
Ferretti, Anna Geromel, estou na leitura de seus livros , das ricas antologias
e projetos e em breve farei os comentários.
Abraços de Eliane, que os espera , e espera acolhê-los da
mesma boa forma, quando vierem em visita a terra do Ribeirão Preto.
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