Já falei sobre a dança, aqui, lá, em muitos lugares.
Amo! Amor primeiro, a arte de base, semente do prazer, o sonho.
Ainda me lembro da enorme felicidade que me invadia, eu menina de nove, dez anos, depois de uma aula puxada, ao tirar o colant , naquele tempo de malha de algodão, molhado de suor, e entrar no banho ainda ensaiando os passos aprendidos.
Fiquei, assim ,marcada para sempre.
Ainda espero elevadores em primeira ou quinta posições, executando discretos "tandus".
Bem, só para situar.
Já fiz loucuras, agora estou mais calma.
Mas ando com comichões quase incontroláveis e temo um vexame próximo, um transbordamento em público, quando ao ouvir uma música não consiga controlar os quadris, nem refrear os passos em cadência.
É que não tenho feito mais aulas de dança. Nada , nadica. Estou parada e sem perspectiva.
Daí que uma amiga, que sabe o que sinto, ao ouvir meus queixumes, deu a solução , aparentemente simples, - Dance em casa. Ponha a música e dance.
Querida amiga, que sabe o que sinto pois também sente, estou arquitetando um plano para viabilizar a prática de seu conselho. É que não é tão simples assim. Tem sempre alguém em casa, e convenhamos, pode parecer bem estranho dançar, sozinha, na sala de casa com testemunhas. Se fôssemos dois, ou um grupo, sem problemas, mas sozinha...pode realmente parecer estranho, posso ter minha sanidade mental posta em dúvida.
Então que tenho que escolher a música, testar o som e inventar um banco, uma compra, um qualquer coisa, para que os viventes da casa saiam e eu tenha a necessária privacidade para o alívio desta vontade que me consome.
Depois eu conto, amiga, como consegui e se foi válido.
Espero que dê resultado.
Desejos incontidos satisfeitos em locais públicos podem ser dasastrosos para a reputação dos envolvidos.
Me aguarde.
Enquanto isso , que tal essa música para começar a sessão de dançaterapia?
Dançe, e dê vexame...rs
ResponderExcluirEu danço sozinha no meu apartamento, esquecendo que as cortinas estão abertas. Se alguém olhar, que se sinta inspirado a dançar. Afinal, viver é isto! um beijo!
ôpa!! cortinas abertas, é quase um palco,hehe. Arriscarei o vexame, Ana linda.
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