quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Convivendo 3



Tá, eu sei. De novo!!
É que estou tentando entender , assimilar, por em prática.
Daí passo e repasso com vocês as idéias e as escrevo para não me esquecer e assim deixar uma trilha pronta, um caminho com migalhas de pão, que guie a saída da floresta, do labirinto.
Durante um dos cursos de teatro que fiz, executamos um exercício muito interessante.
Sabemos que , quanto mais entrosados os atores , melhor o resultado no palco.
Por isso o exercício visava aprender a perceber e adequar os ritmos individuais.
Era assim: dois a dois, ombro a ombro, os pares em fila, um atrás do outro. O primeiro par começava a pular, saltitar, e depois de determinado tempo, o segundo, e assim sucessivamente. Passado o ritmo para o par subsequente os primeiros deixavam de pular. Ao final da fila o exercício voltava, do último ao primeiro par, dificultando a percepção que acontecia sem o auxílio da visão.
Uma riqueza de atividade!!
Primeiro é necessário que você perceba o ritmo de seu par e que , como par, deseje que se iguale.
Isso demanda um ajuste. Quem tem mais facilidade, ou disponibilidade, segue o ritmo alheio, ou, de comum e mudo acordo, abandona-se o próprio ritmo para atingir outro que seja confortável a ambos.
Isso de maneira instantânea.
Depois é necessário perceber o ritmo do par anterior para dar continuidade ao exercício.
Fascinante!!
Há identificações imediatas, pares que se acertam e acertam de primeira, mas o mais comum é que a prática aperfeiçoe o ato.
Se mantivermos o parceiro ao longo de muitos exercícios há boa chance de sucesso.
A  convivência é mais ou menos assim!!!
Se há o desejo de acertar é preciso insistir , errar, acertar, praticar para aperfeiçoar.
Uma tarefa de vida, já que , como humanos, estamos sempre mudando.
Boa sorte para todos!!

Nenhum comentário:

Postar um comentário