quarta-feira, 13 de julho de 2016

Do amor



Lendo um número atrasado, do mês passado mas que uma vez não lido me é novidade, da Revista da Cultura sobre o amor, reconheço, em primeiro lugar, a validade da imersão no assunto para a inspiração e criatividade.
Ponto e Parabéns!
Em segundo lugar resgato minha maneira pessoal de pensar o amor.
Creio que quem ama protege, com seu amor, o ser amado.
Só no ato de direcionar-lhe bons pensamentos, pensamentos amorosos e ternos.
( Cuidado!!! Não possessivos!)
Meu amor, por amar, só quer o bem do amado.
Querer o bem do outro é preservar-lhe a liberdade de escolha do que fazer e com quem fazer.
A felicidade de quem amo pode não me incluir em seus planos.
Confesso que este pensar foi um aprendizado, um desnudamento de antigas crenças.
Somos tão instruídos na posse, que a liberdade e o respeito que ofereço por vezes são vistos como descaso e desamor.
Querer a felicidade do amado, mesmo abrindo mão da própria felicidade , é prova maior de amor.
Creio que, como ser amado que sou, também  estou revestida deste bem querer protetor.
O amor que pratico independe da proximidade física, desejadíssima mas nem sempre possível.
O amor que pratico, leiam-me bem, não é único, é múltiplo como sou, impossível de exclusividade e impraticável em suas desejáveis e infinitas ações.
Estou sempre em excesso de capacidade.
Este é meu jeito de amar, não uma doutrina.
Cada um tem o seu jeito, mas uma coisa lhes digo, amor e felicidade não são lá tão bons companheiros.
Inexiste o amor sem sofrimento, inquietação, preocupação.
É o preço do mar.
Inexiste vida sem amor.
É o preço do viver.
PS: Dedico este texto aos amados, para que saibam que são.

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