domingo, 26 de junho de 2016
Livros- Seda-Alessandro Barrico
E estamos de volta ao oriente.
Adorável!
Muito boa história sobre o desejo.
O retrato do desejo, o questionamento, a sabedoria e a por vezes inevitável rendição.
Num modelo narrativo de capítulos curtíssimos que nos prende e nos instiga a chegar ao final do livro e uma vez lá, a relê-lo.
Repetições com ligeiras mudanças, numa técnica poética. Sutilezas sobre um pano de fundo real, para mim desconhecido.
Amei!
E salve o Grupo de leitura!! Indicação deles.
" Era o ano de 1861. Flaubert escrevia Salammbô, a iluminação elétrica ainda era hipótese, e Abraham Lincoln, do outro lado do oceano, combatia uma guerra cujo fim nunca veria."
quinta-feira, 23 de junho de 2016
Tempo de efemérides
Dez anos que me voltei para as artes.
A primeira vez que fui à Feira, fui tímida, achando que a coisa não era para mim, eu, dentista numa feira de livros vendo palestras. Seria assunto para professores e escritores, não para mim.
Mas fui.
Fui ver o autor de um texto que tinha recortado do jornal no ano anterior.
Um texto publicado no suplemento infantil do jornal.
Fui ver Fabrício Carpinejar.
Eu e mais nove pessoas.
Ele dividiu o palco com mais dois escritores, no Meira Júnior.
E, do seu jeito, sempre o mesmo, saiu vociferando " O que uma mulher quer", pela platéia e deixando pelo chão as folhas de papel soltas, já lidas.
Sentou-se ao meu lado, justo eu!, para prosseguir na leitura.
Daí, não teve mais jeito. Me senti parte.
Parte do que sou e pretendo continuar sendo.
Parte da turma que ama ler, escrever e partilhar ideias e conhecimentos.
A arte tem me trazido momentos inesquecíveis.
Encontros impensados, oportunidades de pensar o novo e de participar da construção do presente e do futuro.
Sou grata!!!
Salve, Carpinejar!!!
Caso de amor eterno e cúmplice neste meu caminhar.
Viva a Feira!!
Caso de amor turbulento que se renova , me enreda e carrega sem perguntar do meu desejo, pois sabe que nem eu mesma sei dele.
Só sei de amor e amar!
domingo, 19 de junho de 2016
Livros- A Boa Terra- Pearl S. Buck
Mais uma excelente indicação do Grupo de Leitura.
Livro envolvente da autora americana, Prêmio Nobel de Literatura de 1938.
O livro traz a história dos camponeses na China pré revolução, seus costumes e práticas.
Um livro com história universal, que iguala na diferença, que nos toca e fala conosco, dá respostas, deixa questões.
Bela escolha de palavras e imagens.
Maravilhoso!
" Wang Lung dedicou-se então vigorosamente ao amanho da terra, e lastimava ter que perder tempo em casa para comer e dormir. Preferia levar o embrulho de pão e alho para o campo e ficar lá comendo, enquanto pensava e faia projetos: " Aqui semearei as favas pretinhas e ali farei camas de arroz novo". Se o cansaço o vencia durante o dia, deitava-se dentro dum sulco e ali, com o bom calor da sua terra a aquecer-lhe a carne, adormecia."
quarta-feira, 15 de junho de 2016
Aniversário de Ribeirão Preto
Para a querida Ribeirão Preto, aniversariante de 19 de junho.
Declaração de Amor
Quando te vi pela primeira vez,
deitada no vale ao amanhecer,
não imaginei que de ti seria
eternamente cativa.
Vinha de São Paulo, o caminho bandeirante,
muitas vezes ainda assim te veria,
e o encanto da tua visão mutante
para sempre se repetiria.
Por entre as plumas fugazes
das flores lilases
do mar de cana verde
ao vento ondulante,
surges segura:
a Capital da Agricultura.
Hoje cana, outrora café.
Hoje saúde, tecnologia, seviços,
educação e cultura.
Não, não és uma qualquer.
Teus milhões de lâmpadas luzem na distância.
A vista não mais alcança,
teu fim não mais diviso.
Serão meus olhos senís,
ou teu crescer desmedido?
Mas o que quero de verdade,
é proclamar meu amor por ti,
minha cidade.
Ribeirão Preto!
Terra que me acolheu,
terra que escolhi.
Terra que sorve o meu suor,
fruto de trabalho e amor,
embala em teu seio
minha descendência querida
que aprende desde cedo,
a amar-te mais ainda.
Eliane Ratier
Raimundo Correia- o poeta de maio
Olá, escolhi falar sobre um autor aniversariante do mês nas minhas postagens no blog da Revista Revide http://www.revide.com.br/blog/eliane-ratier
Em maio foi a vez de Raimundo Correia..
Raimundo Correia, poeta parnasiano, nascido no Maranhão em 1859, e falecido em Paris em 13 de setembro de 1911, foi advogado, professor, embaixador. Esteve entre os fundadores da Academia Brasileira de Letras dando nome à cadeira número 5.
Morou no Rio, São Paulo,São João da Barra, Vassouras, São Gonçalo do Sapucaí, Ouro Preto, Lisboa, Niterói e finalmente em Paris, onde foi em busca de tratamento médico e onde faleceu.
Como andou este nosso poeta!!
Formou junto com Olavo Bilac e Alberto de Oliveira a e trindade parnasiana.
O parnasianismo foi um moviemento literário, que teve seu apogeu no século XIX.
O estilo parnasiano prima pelo rigor com a língua e trata de temas objetivos,históricos, de natureza, muitas vezes com alusões à mitologia greco romana.
Uma poesia descritiva, como se nos mostrasse uma paisagem.
Apreciemos.
As pombas
Raimundo Correia
Vai-se a primeira pomba despertada...
Vai-se outra mais... mais outra... enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada...
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada...
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...
Fogem... Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais...
Mal
Secreto
Se a cólera que espuma, a dor que mora
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja a ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
N’alma, e destrói cada ilusão que nasce,
Tudo o que punge, tudo o que devora
O coração, no rosto se estampasse;
Se se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face,
Quanta gente, talvez, que inveja agora
Nos causa, então piedade nos causasse!
Quanta gente que ri, talvez, consigo
Guarda um atroz, recôndito inimigo,
Como invisível chaga cancerosa!
Quanta gente que ri, talvez existe,
Cuja a ventura única consiste
Em parecer aos outros venturosa!
Anoitecer
Esbraseia o Ocidente na agonia
O sol... Aves em bandos destacados,
Por céus de ouro e púrpura raiados,
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...
Delineiam-se além da serranja
Os vértices de chamas aureolados,
E em tudo, em torno, esbatem derramados
Uns tons suaves de melancolia.
Um mudo de vapores no ar flutua...
Como uma informe nódoa avulta e cresce
A sombra à proporção que a luz recua.
A natureza apática esmaece...
Pouco a pouco, entre as árvores, a lua
Surge trêmula, trêmula.... Anoitece.
O sol... Aves em bandos destacados,
Por céus de ouro e púrpura raiados,
Fogem... Fecha-se a pálpebra do dia...
Delineiam-se além da serranja
Os vértices de chamas aureolados,
E em tudo, em torno, esbatem derramados
Uns tons suaves de melancolia.
Um mudo de vapores no ar flutua...
Como uma informe nódoa avulta e cresce
A sombra à proporção que a luz recua.
A natureza apática esmaece...
Pouco a pouco, entre as árvores, a lua
Surge trêmula, trêmula.... Anoitece.
A cavalgada
A lua banha a solitária estrada...
Silêncio!... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.
Silêncio!... Mas além, confuso e brando,
O som longínquo vem-se aproximando
Do galopar de estranha cavalgada.
São fidalgos que voltam da caçada;
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...
Vêm alegres, vêm rindo, vêm cantando.
E as trompas a soar vão agitando
O remanso da noite embalsamada...
E o bosque estala, move-se,
estremece...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...
Da cavalgada o estrépito que aumenta
Perde-se após no centro da montanha...
E o silêncio outra vez soturno desce...
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha...
E límpida, sem mácula, alvacenta
A lua a estrada solitária banha...
(Sinfonias, 1883.)
Plena nudez
Raimundo Correia
Eu amo os gregos tipos de escultura,
Pagãs nuas no mármore entalhadas,
Não essas produções que a estufa escura
Das modas cria, tortas e enfezadas.
Quero um pleno esplendor, viço e frescura
Os corpos nus; as linhas onduladas
Livres; da Carne exuberante e pura
Todas as saliências destacadas...
Não quero a Vênus opulenta e bela
De luxuriantes formas, entrevê-la
Da transparente túnica através;
Quero vê-la sem pejos, sem receios,
Os braços nus, o dorso nu, os seios,
Nua... toda nua, da cabeça aos pés!
Fonte: Martins, W. 1978. História da inteligência brasileira, vol. 4. SP, Cultrix & Edusp. Poema publicado em livro em 1883.
Eu amo os gregos tipos de escultura,
Pagãs nuas no mármore entalhadas,
Não essas produções que a estufa escura
Das modas cria, tortas e enfezadas.
Quero um pleno esplendor, viço e frescura
Os corpos nus; as linhas onduladas
Livres; da Carne exuberante e pura
Todas as saliências destacadas...
Não quero a Vênus opulenta e bela
De luxuriantes formas, entrevê-la
Da transparente túnica através;
Quero vê-la sem pejos, sem receios,
Os braços nus, o dorso nu, os seios,
Nua... toda nua, da cabeça aos pés!
Fonte: Martins, W. 1978. História da inteligência brasileira, vol. 4. SP, Cultrix & Edusp. Poema publicado em livro em 1883.
O Vinho de Hebe
Quando do Olimpo nos festins surgia
Hebe risonha, os deuses majestosos
Os copos estendiam-lhe, ruidosos,
E ela, passando, os copos lhes enchia...
Hebe risonha, os deuses majestosos
Os copos estendiam-lhe, ruidosos,
E ela, passando, os copos lhes enchia...
A Mocidade, assim, na rubra orgia
Da vida, alegre e pródiga de gozos,
Passa por nós, e nós também, sequiosos,
Nossa taça estendemos-lhe, vazia...
Da vida, alegre e pródiga de gozos,
Passa por nós, e nós também, sequiosos,
Nossa taça estendemos-lhe, vazia...
E o vinho do prazer em nossa taça
Verte-nos ela, verte-nos e passa...
Passa, e não torna atrás o seu caminho.
Verte-nos ela, verte-nos e passa...
Passa, e não torna atrás o seu caminho.
Nós chamamo-la em vão; em nossos lábios,
Restam apenas tímidos ressábios,
Como recordações daquele vinho.
Restam apenas tímidos ressábios,
Como recordações daquele vinho.
Desdéns
Realçam no marfim da ventarola
As tuas unhas de coral – felinas
Garras com que, a sorrir, tu me assassinas,
Bela e feroz... O sândalo se evola;
Realçam no marfim da ventarola
As tuas unhas de coral – felinas
Garras com que, a sorrir, tu me assassinas,
Bela e feroz... O sândalo se evola;
O ar cheiroso em redor se desenrola;
Pulsam os seios, arfam as narinas...
Sobre o espaldar de seda o torso inclinas
Numa indolência mórbida, espanhola...
Pulsam os seios, arfam as narinas...
Sobre o espaldar de seda o torso inclinas
Numa indolência mórbida, espanhola...
Como eu sou infeliz! Como é sangrenta
Essa mão impiedosa que me arranca
A vida aos poucos, nesta morte lenta!
Essa mão impiedosa que me arranca
A vida aos poucos, nesta morte lenta!
Essa mão de fidalga, fina e branca;
Essa mão, que me atrai e me afugenta,
Que eu afago, que eu beijo, e que me espanca!
Essa mão, que me atrai e me afugenta,
Que eu afago, que eu beijo, e que me espanca!
domingo, 12 de junho de 2016
Livros- Aqueles cães malditos de Arquelau- Isaías Pessotti
A leitura do excelente livro do professor Isaías, prêmio Jabuti de 1994, pela segunda vez, atesta a vitalidade desta obra que me manteve imersa e desejante até o fim.
Cada leitura é uma leitura.
Releiam, se tiverem oportunidade, para comprovar a minha afirmativa.
O livro é um desfile de erudição em áreas específicas de conhecimento, como a psicologia, religião, história, pesquisa, arte, música, comidas, vinhos em linda paisagem italiana.
Uma trama detetivesca envolvente, um humor permanente e pitadas de romance para florir o caminho.
Longo, bem sei, inóspito, às vezes, mas fonte de bons momentos e algum, sempre, aprendizado.
Amei!
quarta-feira, 8 de junho de 2016
Tempo de preparo
Amigos, estou em tempo de preparo que é também ação.
Comemorações , aniversário, mudança de pele, o muito trabalho que escolho e que me alimenta, o extra que me vem e abraço, o desafio a vencer.
Tempo de festa.
Por isso este poema, feito para o lançamento de meu primeiro livro, o "Estréia Poética", em 2007.
A FESTA
Tenho a cabeça nas nuvens
E os pés acima do chão.
Erro os caminhos,
Mudo de direção.
Tenho delírios e medo,
O coração prenhe,
Segredos a vazar pelos olhos
Que pedem que espere.
Aguardo o dia certo.
Será cumprida a promessa?
Quem virá para perto?
Quem partirá com pressa?
Quem aproveitará a festa?
Quem dirá não?
Quem se renderá à inveja?
Quem chorará de emoção?
Quem guardará para mim
O beijo de boa sorte,
Dois dedos de prosa antes de
dormir,
E da própria taça, o último
gole?
Eliane Ratier
domingo, 5 de junho de 2016
Livros- Você acredita em tudo que houve?- Nicolas Guto
Poemas do autor publicitário que, em seu estilo, usa e abusa das trocas entre as palavras, sentidos e sons como num caleidoscópio, oferecendo sempre uma nova possibilidade.
Abaixo um dos poemas.
Esculacho
século
secular
seco lar
second lar
seco lar
se colar
escolar
se colar
ex-colar
acho
schoolacho
quarta-feira, 1 de junho de 2016
Visita à Terrinha
Visita à terrinha
Quem me conhece sabe que tenho estado na estrada em rota
parental, Jundiaí, São Paulo, Ribeirão.
Procuro aproveitar cada viagem para além do contato com pais
e filhos.
Alimento-me do que bem me nutre.
Exponho-me às ruas, às gentes, às artes e fazeres que me são
caros.
Vejo, vivo, penso, reflito, me inspiro e sonho com modos
diferentes de fazer.
Desta vez estive visitando a Academia Jundiaiense de Letras
em sua sede, que fica na “ Casa das Letras e Artes de Jundiaí.
A "Casa" é um prédio em localização central, bem arrumado, que abriga as Academias e demais associações artísticas, um pequeno auditório e sala de exposições, disponibilizado e mantido pela prefeitura de Jundiaí.
A "Casa" é um prédio em localização central, bem arrumado, que abriga as Academias e demais associações artísticas, um pequeno auditório e sala de exposições, disponibilizado e mantido pela prefeitura de Jundiaí.
Foi lá que fui para a visita.
A Academia tomou parte na Virada Cultural, projeto do poder
público que proporciona atividades culturais, de maneira ininterrupta e diversificada, durante um final de semana.
Sua participação foi promover um sarau que foi noticiado no
jornal e aberto ao público e, por ser assim, possibilitou-me o conhecimento
desta gente das letras da minha terra natal.
Não, não nos conhecíamos. Os tempos do conhecimento foram
outros.
Explico:nasci em Jundiaí, morei em Sorocaba e Ribeirão
Preto, adolesci em Jundiaí e fiz minha vida de gente grande em Ribeirão Preto e
há 10 anos trilho esta nova estrada , a estrada da arte.
Desta forma, conheço muito pouco do meio cultural de
Jundiaí.
Fiquei feliz de poder encontrar gente que ama o que amamos e
faz o que fazemos em Ribeirão, com o mesmo respeito ao ouvir, que adquirimos,
com o mesmo entusiasmo que nos faz respirar e viver.
Feliz por encontrar gente irmã, gentis,generosos,
interessados e interessantes.
Sou grata pela acolhida e pelos presentes. Saí com as mãos
carregadas de livros!
E, preciso contar para vocês, quando cheguei na casa dos
meus pais, com a sacolinha cheia , todos, pais, irmão, cunhada e sobrinhos,
quiseram dar uma olhadinha.
E daí aconteceu uma cena linda, que não há foto nem filme
que registre, só o olhar amoroso em muitos planos.
Todos mergulharam no silêncio da leitura e descobriram,
admirados, um mundo novo, tão próximo, de gente conhecida, vizinha, amiga.
Obrigada, amigos da Academia. Saibam que são valorosos em
seus fazeres.
Dalton Luiz Sibinel, Maria Celina Tafarelo Atuati, Mara
Lígia Biancardi, Marilzes Petroni, Júlia Heiman, Olga de Brito, Suzana
Ferretti, Anna Geromel, estou na leitura de seus livros , das ricas antologias
e projetos e em breve farei os comentários.
Abraços de Eliane, que os espera , e espera acolhê-los da
mesma boa forma, quando vierem em visita a terra do Ribeirão Preto.
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