São Paulo é sempre uma festa!
Estive por lá em fins de janeiro e agora em março e, por mim, iria mensalmente.
Quem sabe se não arrumo uma obrigação como desculpa para visitas mais frequentes.
Não vou longe, nem no luxo, nem às compras desenfreadas.
Vou no meu caminho aproveitando as oportunidades.
Pés no chão, olhos deslumbrados por todos os lados, céu e ar.
Vou à livraria, e invariavelmente volto de mãos cheias. Ai!!!
Gosto de trazer um presente para os de casa, mas às vezes não os encontro .
Não perco a viagem, presenteio-me.
Neste ano dei-me um, ainda inexplorado, Manoel de Barros completo.
Um tesouro em capa branca.
Vou pelas lojinhas baratas, caçadora.
Vejo vitrines, anoto as novidades e os desejos.
Vou observar os tipos, atlas de diversidade e modernidade do entorno.
Fui à Casa das Rosas, tão pouca a visita, e vou voltar.
Fui comer comida indiana.
Fui ver musicais de gritar, e gritei, chorei, dei o vexame de sempre e voltei pobrinha de grana e rica de vida.
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