Pai, Mãe, Filhos, Irmãos e Avós estão permanentemente ligados a nós pelo laço de sangue.
Assim, nos desejamos bem e felizes.
É assim que sei que meus pais torcem por mim sempre, minhas filhas me levam em corpo e alma celebrando meu existir mesmo que involuntariamente, o irmão, cúmplice e testemunha do pré-ser, é outra parte de mim, e os avós que já não são há muito tempo, ainda são em mim.
Somos família, nos amamos sem questionamentos.
Marido é eterno, companheiro de longa data, sócio no empreendimento da vida.
Nossa história é uma só, indissociável. O amor é e será.
Amigos, os melhores, o melhor, são agraciados com a confiança e a despeito de qualquer distância, chegam a mim pela lembrança do afeto inconteste.
Esses, presentes fisicamente ou não, serão e os terei comigo por todo sempre.
Com meu amor agradeço pela sua existência.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Livros- Poemas Rupestres- Manoel de Barros
Então vem este menino quase centenário a encantar-me os olhos, recuperar o sorriso, enternecer a alma.
Manoel em sua língua de passarinho, é alento para desilusões várias, é passeio no campo sem sair de casa é felicidade imediata.
Lagarto, copos de sol, jacarés, pedras e formigas mutiladas. Na sua língua tudo tem graça.
Foi o Alvinho, em tempos tão idos ,que me falou primeiro do Manoel. O Manoel, que rondou-me sempre em migalhas, apareceu pelas mãos da filha em empréstimo. Mudou de sítio e acumulou pó dos vários cantos da casa até ser quase ordenado pela Rita. Daí saí a caça e agora quero mais e mais e mais.
Não o devolverei, nem o guardarei na estante, vai para a sacola andante, onde ficam à mão os poemas aguardando ocasião.
Manoel em sua língua de passarinho, é alento para desilusões várias, é passeio no campo sem sair de casa é felicidade imediata.
Lagarto, copos de sol, jacarés, pedras e formigas mutiladas. Na sua língua tudo tem graça.
Foi o Alvinho, em tempos tão idos ,que me falou primeiro do Manoel. O Manoel, que rondou-me sempre em migalhas, apareceu pelas mãos da filha em empréstimo. Mudou de sítio e acumulou pó dos vários cantos da casa até ser quase ordenado pela Rita. Daí saí a caça e agora quero mais e mais e mais.
Não o devolverei, nem o guardarei na estante, vai para a sacola andante, onde ficam à mão os poemas aguardando ocasião.
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
Livros- Sulcos do Tempo- Rita de Cássia Amorim Andrade
Livro de estréia poética de Rita, originalmente romancista,que arrisca-se entre versos e reflexões precedidos por citações de expoentes da literatura.
A Rita escreve aqui http://portalritissima.com.br/
Confiram.
A Rita escreve aqui http://portalritissima.com.br/
Confiram.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
Livros- O Poente, o Poético e o Perdido- Ana Cláudia Marques
A Ana é uma das boas surpresas que este meio literário nos traz.
Amiga imediata, sorridente e pronta para tudo.
Li seu livro afoita , curiosidade instigada pelas amostras do blog e marquei várias páginas.
Ana tem esta inquietação que nos pertence e que vira escrito, poesia, arte que partilhamos aliviados e de quebra produz no outro um sorriso cúmplice de quem vislumbrou um quadro detalhado e multicor, belo, emocionante, feito de letras, signos pretos em papel branco.
As ilustrações e soluções gráficas dão um toque a mais no trabalho da Ana.
Penso que em breve ela possa estar por aqui para celebrar o nascimento deste seu filho de papel.
Parabéns, Ana!
Amiga imediata, sorridente e pronta para tudo.
Li seu livro afoita , curiosidade instigada pelas amostras do blog e marquei várias páginas.
Ana tem esta inquietação que nos pertence e que vira escrito, poesia, arte que partilhamos aliviados e de quebra produz no outro um sorriso cúmplice de quem vislumbrou um quadro detalhado e multicor, belo, emocionante, feito de letras, signos pretos em papel branco.
As ilustrações e soluções gráficas dão um toque a mais no trabalho da Ana.
Penso que em breve ela possa estar por aqui para celebrar o nascimento deste seu filho de papel.
Parabéns, Ana!
segunda-feira, 12 de novembro de 2012
Notícias Poéticas- novembro de 2012
Notícias Poéticas-novembro de 2012
Agora é a hora dos fechos, dos laços , do acabamento .
Não serão os primeiros, nem os perfeitos, muito menos os
últimos.
Tudo foi feito, desfeito, refeito e terminará bem
intencionado.
A experiência é tatuagem inconsciente na memória.
Estamos prontos e nem sabemos.
Façamos bem feito, valorizemos nosso tempo, nosso trabalho,
nosso desejo.
Sejamos nós, impossível ser de outro jeito.
Damos o que temos da
maneira que conseguimos.
Como num espelho, olhamos o outro, mas o outro sempre será o
outro e não um espelho.
Respeitemos.
O universo se
encarregará da reciprocidade.
Beijo solidário de novembro.
Consolo
Traga sua ausência
e encoste em meu peito nu.
Sob a pele fina o coração baterá
solidário e o envolverei terna.
Traga seu abraço
para o meu regaço solitário
e aqueça o ventre esquecido
com seu hálito de mel.
Traga seus olhos de ver belezas.
Tirarei os óculos escuros
que ocultam tristezas.
Prometo sorrir.
Dar-lhe-ei minha voz
incerta
para que na emoção sincera
em doce ilusão
diga o que desejo ouvir.
E assim
saciando carências e
afetos
pensaremos as dores íntimas
espinhos eternos
por um momento distraídos
atenuados venenos diluídos
em descanso
provisório.
Consolo no calor do
colo.
Eliane Ratier- novembro de 2012
quinta-feira, 8 de novembro de 2012
Livros- Cartas a Cassandra- Ely Vieitez
Fazia tempo que queria ler este livro.
Gosto de cartas, eu as escrevi por anos, e sinto falta do ofício embora "Cartas a Cassandra" não seja um livro de correspondências.
O romance usa o artifício da forma tornando-se conversa íntima com o leitor.
Adorei o livro.
Um livro para mulheres e para homens interessados na arquitetura do pensamento feminino.
Intenso, rico, pontilhado de experiências próprias , alheias, ficcionais, que a autora partilha generosamente, instigando a reflexão, a busca pelo ponto de identificação, a cumplicidade.
Um livro para remexer entranhas.
Um livro que faz brilhar, como estrela de rara grandeza, sua autora.
Gosto de cartas, eu as escrevi por anos, e sinto falta do ofício embora "Cartas a Cassandra" não seja um livro de correspondências.
O romance usa o artifício da forma tornando-se conversa íntima com o leitor.
Adorei o livro.
Um livro para mulheres e para homens interessados na arquitetura do pensamento feminino.
Intenso, rico, pontilhado de experiências próprias , alheias, ficcionais, que a autora partilha generosamente, instigando a reflexão, a busca pelo ponto de identificação, a cumplicidade.
Um livro para remexer entranhas.
Um livro que faz brilhar, como estrela de rara grandeza, sua autora.
segunda-feira, 5 de novembro de 2012
Livro- A Corporeidade da voz: voz do ator- Fernando Aleixo
Então eu estudo e leio e aprender é inevitável.
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