INVERNAL
Contemplo-te, pasto
Contemplo-te, montanha
Contemplo-vos, flores da cidade
O vento sobre meu corpo se abate
espalha seu cheiro na campina
doce melancolia
Há o desejo da solidão
das horas fugidias
de minutos apressados
rumo ao inesperado
De certo só a tua presença
o encontro e a despedida
delírio de estrelas
na noite fria.
Um tinto aquece a alma,
uma coberta, o corpo.
beijos embalam o sonho
de quem transita insone
Madrugada
olhos cansados
pés descalços
corpo mole
Amanhã não há trabalho
de dentro das cobertas
decreto feriado.
Eliane Ratier
Bonito poema! Inverno é que é bom.... abrs!
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