A Realeza

http://g1.globo.com/casamento-do-principe-william/fotos/2011/04/veja-imagens-de-suditos-e-curiosos-nas-ruas-de-londres.html

"Como é ilusória a autoridade real ! Olhada de longe, apenas vemos nela grandeza, esplendor e delícias ; mas, examinada de perto, é toda de espinhos. Qualquer particular pode, sem desonra, passar vida calma e obscura ; mas um rei não pode, sem desonrar-se, preferir vida calma e ociosa às penosas funções do governo. Não lhe é permitido viver para si, por isso que se deve todo àqueles que governa."          Fenélon

Nem é preciso dizer o quanto gostei do que aconteceu e de como aconteceu.
Encantei-me em frente à tv e chorei como a tia velha que vê os pequeninos de outrora subirem ao altar para oficializar a obediência ao " crescei e multiplicai-vos".
Foi um sonho tornado real. Não só meu, mas de todos que, na infância, ouviram estórias de príncipes e princesas, que fazem parte do imaginário coletivo, onde também convivem as fadas, bruxas, duendes e o Papai Noel.
O reino do faz-de-conta aconteceu.
Um  príncipe se casou e fez-se uma princesa.
O povo de toda terra dançou e festejou os noivos numa alegria infinda.
As carruagens atravessaram a cidade e o jovem casal acenou para o público onde pequenas princesas,vestidas em seus trajes típicos ( dizem as reportagens que havia muitas meninas vestidas como as princesas da Disney, ou mesmo de noiva) viram a magia estampar a realidade numa comum sexta feira à tarde.
A certeza de que o sonho acontece é o que move nosso fazer.
No dia seguinte, a imagem dos noivos, na primeira página dos jornais era o retrato da esperança, que nós olhamos atônitos e descrentes, pois não somos habituados a crer na beleza e na alegria.
Peço aos jornalistas que procurem a beleza com insistência, e a destaque em primeiras páginas diárias para que possamos receber o futuro com sorrisos ao ínvés das lágrimas provocadas pelas muitas dores dos cotidianos acontecimentos de desgraças várias.
Pelo belo  e pelo bom, eu vos peço, creiam.
Acontece!