sábado, 20 de novembro de 2010

Noite de artes da ALARP



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Amigos, no dia 10 de novembro, aconteceu no teatro Minaz, mais uma noite de artes da Academia de Letras e Artes de Ribeirão Preto, junto com a premiação dos vencedores do concurso de crônicas promovido pela entidade.
Bem, já é a terceira vez que tenho o privilégio de assistir à este espetáculo que me emociona e instrui.
A ALARP congrega artistas de várias áreas o que confere às suas mostras uma rica e encantadora diversidade.
O teatro Minaz recebe a Academia pela segunda vez, e deixe-me falar um pouquinho dele.
Quando eu o conheci, nos tempos quando minhas meninas freqüentavam o coral da Cia Minaz, ele não era um teatro. Era um sonho de teatro, alimentado diariamente por seus idealizadores, Gisele Ganade, a maestrina, e Ivo D'Acol.
O grupo onde as meninas tiveram seus primeiros contatos musicais, os Meninos Cantores, ainda existe, o que não existe mais é o sonho do teatro, pois este se fez realidade.
O teatro Minaz é de uma atmosfera aconchegante, simples e completo. Tem um charme único, acentuado por sua história.
Foi com imenso prazer e emoção que subi ao seu palco para ser premiada pela quarta colocação no concurso de crônicas da ALARP.
Prazer porque todo palco é para mim templo sagrado, ainda mais aquele que vi nascer.
Emoção pois recebi o prêmio das mãos da própria Gisele, ela que me proporcionou o encanto de ver as filhas cantando.
Alguns podem achar que o quarto lugar é um quase nada, mas eu considero este o prêmio mais importante da minha ainda jovem carreira de escritora, pois foi concedido por uma comissão julgadora de comprovada competência.
Estando entre os premiados estou entre colegas que são muito bons, mestres em sua arte, Rita Mourão , Israel e Mara Senna.
Estando na noite de artes, estive entre amigos queridos, artistas encantadores, que marcaram com suas belíssimas apresentações, o meu momento.
O coral dos Meninos, cantou o que ouvia da boca das minhas meninas, hoje adultas, levando-me à uma viagem ao passado, onde éramos tão felizes e nem sabíamos.
Nely,pos a Felicidade de Vicente de Carvalho, no lugar onde estávamos, mais tarde rodopiou pelo palco, rodando a saia , brilhando a tiara, em passos de menina.
Jair, convidou o Barão e a Duquesa para reviver um tempo que não há mais, o tempo das gentilezas.
Djalma, cada vez mais dedicado e afinado com esta sua nova vertente artística, o canto, nos mostrou um clássico da música americana.
Gustavo Molinari e Edy Lemos,tocaram divinamente, as músicas clássicas que me dão ímpetos de encarnar a bailarina, e relembraram junto com Gilda Montans, a anfitriã, e Meire Genaro,as melodias de Belmácio, que trinaram na voz do jovem e talentoso tenor.
E de repente não estávamos mais ali, tudo era outro tempo fora do tempo presente, tempo que não mais existe, existente só para nós, os privilegiados viventes, escolhidos para passar algumas horas fora do planeta, em órbita onírica.
A todos meus agradecimentos pelo prêmio e pela noite maravilhosa.
Beijos de amor total.

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